Interrupção começou às 16h; canal se rompeu na saída de um reservatório. Previsão é de que o abastecimento seja normalizado às 12h desta terça-feira.
O rompimento de uma adutora deixa 80 mil moradores de Vicente Pires, no Distrito Federal, sem água desde as 16h desta segunda-feira (26). Segundo a Caesb, a situação só deve ser normalizada às 12h desta terça. Mais cedo, a companhia tinha previsto a volta do abastecimento até as 7h, com reparos durante a madrugada. O novo prazo se dá porque “houve atraso no conserto da adutora de água”, diz a Caesb.
De acordo com a empresa responsável pelo abastecimento do DF, o rompimento foi provocado pela ação de uma máquina que trabalhava com lixo, colocado irregularmente no local. “A Caesb procura identificar o responsável para que seja cobrados os prejuízos causados à companhia”, informou.
O canal se rompeu na saída do reservatório da companhia próximo à DF-001. A companhia recomenda aos moradores que façam o uso racional da água, principalmente após o retorno do abastecimento, para ajudar na recuperação do sistema.
Todas as unidades devem contar com caixa d’água suficiente para garantir o abastecimento por pelo menos 24 horas, diz a companhia.
O Distrito Federal enfrenta sua pior crise hídrica dos últimos 30 anos, com redução do nível dos principais reservatórios que abastecem a população da capital. Por conta disso, a Caesb racionou água em diversas regiões do DF ao longo das últimas duas semanas.
A escasses de água fez a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa) anunciar que estuda a cobrança de uma taxa adicional nas contas de água para tentar reduzir o consumo. A agência informou, porém, quem não havia data para a cobrança.
Na semana passada, a agência decidiu proibir a irrigação de jardins de postos de combustível e o uso de água nas limpezas de para-brisas feitas por frentistas. As novas regras valem desde o último dia (21).
Os postos também terão que trocar maquinário. Atualmente, cada um dos 320 estabelecimento gasta em média mil litros de água por hora, número considerado alto pela Adasa. A agência informou ainda que vai revisar as autorizações de motoristas de caminhões-pipa para a retirada do recurso em córregos que já tenham níveis baixos.