Agora, a Autoridade Australiana de Segurança Marítima (AMSA, na sigla em inglês) espera as imagens para confirmar as novas evidências.
“As imagens fotográficas dos objetos foram capturadas e serão avaliadas durante a noite. Os objetos não podem ser confirmados como sendo do voo MH370 até que sejam recuperados por navios”, revelou a AMSA em comunicado.
Um avião da Força Aérea da Nova Zelândia informou ter avistado um grande número de objetos brancos ou de cor clara e uma boia de pesca. Já um Force P3 Orion australiano teria encontrado dois objetos retangulares azuis ou cinza flutuando no oceano. Uma segunda aeronave australiana avistou vários objetos de várias cores em uma parte separada da área de pesquisa, a cerca de 546 km dali.
A nova zona de busca é de aproximadamente 319 mil quilômetros quadrados e está a 1.850 quilômetros a oeste de Perth, no oeste da Austrália. O país reposicionou seus satélites para a nova área de busca. A avaliação foi elaborada pela equipe de investigação internacional na Malásia, com a colaboração da Australian Transport Safety Bureau (ATSB), e conclui “que é a pista mais crível sobre onde localizar os destroços do avião”.
O sul do Oceano Índico é considerado uma área isolada, onde o tráfego marítimo é pouco denso e não é fácil encontrar objetos flutuando como em outros mares. A missão é um verdadeiro desafio no meio do deserto marinho, temido pelos navegantes mais experientes, no meio do caminho entre o extremo sudoeste australiano e a Antártica.
O Boeing 777 saiu da rota prevista uma hora depois de decolar de Kuala Lumpur com destino a Pequim e prosseguiu com o voo por milhares de quilômetros em direção ao sul, antes de cair no mar, provavelmente por falta de combustível. Analistas não apostam em uma teoria definitiva, mas advogados americanos acreditam que um princípio de incêndio ou uma inesperada despressurização da cabine deixou os pilotos inconscientes e o Boeing virou um avião fantasma.