Essa lei traz em seu escopo artigos que ferem os princípios da família e em especial prejudica aqueles que não apreciam ou comunguem dos mesmos atos. Pelo que vejo, uma minoria dita regras em seu favor sem levar em consideração o respeito e a opinião do próximo. Somos um Estado democrático e as regras devem ser para todos independente de cor, credo e raça.
De acordo com o Art. 5º da Constituição é inviolável a liberdade de consciência e crença, sendo assegurado o livre exercício de cultos religiosos e garantido na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias. No entanto, percebo o fortalecimento dos movimentos de uma minoria que utiliza um “discurso de proteção”, em detrimento de seus desejos, impondo de forma agressiva comportamentos, regras e punições para os cidadãos que não concordem com suas atitudes.
Quanto à violência, temos que entender que existe ao nosso dispor um código penal que assegura, ou pelo menos deveria proporcionar a todos proteção e segurança, independente de sua opção sexual. Desse modo, nenhum cidadão pode ser penalizado por sua posição heterossexual e religiosa.
Acredito que a estrutura familiar é a base que garante a construção de uma sociedade. Entendo que ter um posicionamento contrário a opinião de outros, não fere um aspecto importante, que é o princípio da isonomia. Há de se levar em consideração também, que nós cristãos temos que ser respeitados por nossas crenças, por defendermos à família, por nos posicionarmos de forma diferente.
Respeito à opção de cada indivíduo, mas como cidadã, desejo expressar nessa nota o meu repúdio às leis que beneficiem o interesse de uma minoria e que, de certa forma, prejudiquem a liberdade de expressão de cada cidadão brasileiro. Decisões que favoreçam ou não a sociedade devem ser avaliadas e discutidas por todos nós. Digo não às leis que destruam os valores da família.
Sandra Faraj Cavalcante