O primeiro leilão de 2015 do Detran do Distrito Federal, previsto para 18 e 19 de maio, vai ter um Audi A3 com o lance inicial de R$ 500. O veículo, modelo ano 2003, motor 1.8 e de três portas, é avaliado pelo órgão por R$ 6.050, mas, pela tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), pode chegar a R$ 19.680. Segundo o Detran, a expectativa é de que ele seja vendido em torno de R$ 13 mil. Veja galeria de fotos de veículos que estarão disponíveis no leilão.
No dia 18 serão vendidas sucatas sem documento. No dia seguinte serão carros e motocicletas em condições de circulação. O leilão acontecerá no ginásio de esportes de Sobradinho a partir das 9h. O Detran disponibilizará, ao todo, 1,1 mil peças e 1,8 mil veículos nessa edição, 60% compostos por motos. Os veículos e o edital do leilão podem ser consultados no portal do Detran na internet.
Eles poderão ser visitados de 11 a 15 de maio, das 8h30 às 17h30, nos pátios da Secretaria de Agricultura, próximo à antiga Câmara Legislativa, e do depósito de veículos do Detran em frente ao autódromo e no posto da Polícia Rodoviária Federal na BR-040, em Santa Maria.
Os veículos leiloados foram apreendidos por não terem licença para rodar ou por acumularem multas e outros débitos. Não há veículos roubados nem vinculados a inquéritos policiais.
Segundo o chefe do Núcleo de Leilão, José Aldo, o Detran espera vender todos os itens e arrecadar até R$ 3 milhões. O valor será aplicado para recuperar parte de multas devidas. “Normalmente não volta nada. A maioria está aqui porque não está licenciada e tem multas. Há uns R$ 20 milhões na dívida ativa. Mesmo assim, a arrecadação dá menos de 2% de saldo positivo para a gente.”
O perfil dos compradores das sucatas são donos de ferros-velhos. Já o dos carros e das motos são pessoas que procuram veículos mais baratos.
Entre os carros no pátio, há unidades em boas condições de uso, como uma caminhonete Mitsubishi Outlander ano 2008. Apesar de bem conservada, ela também vai virar sucata porque não tem placa do Distrito Federal, item obrigatório entre os veículos que voltarão a circular.
A maioria dos veículos tem arranhões, amassados e batidas, até de grandes proporções, como um Fiat Uno, cuja roda e suspensão estão destruídas. “Quem compra não pode ser apegado a isso”, diz Aldo.