Como adiantado pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, na segunda-feira (3), Dilma Rousseff vetou alguns dispositivos da proposta, mas conservou a essência. O artigo que permitia aos governadores usarem 10% dos depósitos judiciais para investir em parcerias público-privadas, por exemplo, não passou pelo crivo da presidente.
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, empenhou-se em expor à União a importância do projeto de autoria do senador José Serra (PSDB-SP). No início da semana, o chefe do Executivo local foi ao Palácio do Planalto conversar com Joaquim Levy e o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, em reunião que também contou com a presença do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
LEVANTAMENTO – A partir de agora, o governador do DF vai pedir às instituições financeiras (Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco de Brasília) o levantamento dos valores disponíveis referentes aos depósitos. A utilização da verba terá impacto significativo nas contas públicas, tendo em vista que são gastos cerca de R$ 25 milhões por mês com essa finalidade.