Trabalho de desocupação de área pública começou na terça-feira e resultou na derrubada de 26 edificações
A operação foi encerrada hoje. Oito construções da Chácara 200 continuam de pé devido a liminares concedidas pela Justiça. Contra elas, o governo vai entrar com recurso por meio da Procuradoria-Geral do DF.
“Cumprimos nosso objetivo, deixando livre a maior parte da área pública. Conseguimos demonstrar que o governo está empenhado em impedir as invasões”, afirmou a diretora-presidente da Agefis, Bruna Pinheiro.
Os 20 mil metros quadrados ocupados por construções irregulares são destinados à construção de equipamentos públicos, como escolas, delegacias e unidades de saúde. De acordo com a Agefis, a invasão e a grilagem da área começaram em novembro de 2014, o que pode ser comprovado por imagens de satélite registradas antes dessa data.
Reunião
No fim da manhã de hoje, o vice-governador de Brasília, Renato Santana, reuniu-se com lideranças de Vicente Pires, no Palácio do Buriti, e mostrou sensibilidade ao sofrimento das famílias enganadas por grileiros — um morador da Chácara 200 participou do encontro.
Santana garantiu, entretanto, que esta gestão distrital não mudará a postura quanto ao tema, em Vicente Pires ou em qualquer outra área do DF. “Não permitiremos, em hipótese alguma, invasão de área pública e grilagem de terras; essa é a determinação do governador. Vamos inverter esse jogo e colocar os grileiros na cadeia.”