Professores da rede pública do Distrito Federal iniciaram na tarde desta quinta-feira (13) uma manifestação na Praça do Buriti, em Brasília, pelo pagamento da licença-prêmio e reajuste no tíquete-alimentação com base na inflação. Nenhuma via foi fechada até as 15h40, e o protesto seguia pacificamente, segundo a Polícia Militar.
O grupo também pede que o auxílio-saúde concedido ao magistério seja estendido a outros profissionais de educação, como merendeiras, vigilantes, técnicos administrativos, funcionários da limpeza, secretários, monitores e analista.
“Neste ato, além do vale alimentação, tem [a reivindicação pelos] servidores que se aposentaram de abril para cá e ele [governador] cancelou o pagamento das licenças-prêmio por decreto. É direito deles, isso não pode ser feito”, afirmou a diretora do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro) Nilza Cristina Santos.
Ela diz que a categoria pede uma reunião com o governador Rollemberg e com o secretário de Educação, Júlio Gregório, para tratar das reivindicações. “Queremos um reajuste, no mínimo a inflação, e este reajuste não é o índice, é negociável. Mas este governo não dialoga”, diz Nilza.
Por volta das 16h, os manifestantes conseguiram agendar uma reunião com o secretário de Gestão Administrativa, ALexandre Ribeiro Lopes. Até as 16h40 a conversa ainda não havia começado.
De acordo com o Sinpro, 1.500 professores participavam da manifestação. A PM informou que 350 pessoas estavam no local.
Por volta das 16h, os manifestantes informaram que uma comissão seria recebida por representantes da Secretaria de Gestão Administrativa.