Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal indicam que os bancos arrecadaram 8,9% a menos de leite nos dez primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Foram 13.584 litros de janeiro a outubro de 2015, contra 14.920 litros no mesmo período do ano passado.
De acordo com a pasta, o estoque é destinado a crianças que nascem prematuras e com baixo peso e que ficam internadas, mas é insuficiente para atender bebês de mães que morreram ou que não têm leite para amamentá-los.
Para que estes também pudessem se beneficiar do serviço, todos os bancos de leite deveriam receber pelo menos 3 mil litros por mês, calcula a coordenadora da área, Miriam Santos. “Nem conseguimos bater a meta de 1,5 mil litros mensais”, diz.
Para doar, as mães podem se dirigir a um dos três postos de coleta em Brasília – o de São Sebastião, o de Samambaia e o do Hospital São Francisco, em Ceilândia –, entregar o material a um dos bancos de leite ou ligar para o número 160, opção 4, e pedir que o líquido seja buscado pelo Corpo de Bombeiros.
A Secretaria de Saúde informa que todo leite recebido passa por um processo de controle de qualidade e pasteurização. O prazo de validade é de seis meses.
Durante a coleta, é importante lavar bem as mãos e prender os cabelos para evitar que os fios caiam no vidro. As mães precisam estar em perfeitas condições de saúde para doar. O leite deve ser acondicionado em vidros de boca larga e com tampa de plástico, fervidos previamente por 15 minutos. Após a coleta, o recipiente deve ser colocado imediatamente no freezer de casa, onde pode ficar no máximo 15 dias armazenado.