O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira que não vai tolerar protestos violentos como o registrado na noite de terça-feira, na capital paulista, que reclamou contra o aumento da passagem de transporte público para R$ 3,20.
“É intolerável a ação de baderneiros e vândalos destruindo o patrimônio público. Eles devem pagar por isso”, disse Alckmin, que está em Paris acompanhado do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e do vice-presidente da República, Michel Temer, para apresentar a candidatura da cidade como sede da Expo 2020. As informações são da Rádio França Internacional.
Alckmin, Haddad e Temer concederam uma entrevista coletiva à imprensa após o evento, mas o tema dos protestos dominou as perguntas dos repórteres. O governador falou com veemência contra as manifestações, afirmando que o aumento no preço das passagens de ônibus foi menor do que o previsto, e que os reajustes foram menores que a inflação.
O prefeito de São Paulo, por sua vez, disse que respeita a liberdade de expressão, mas não concorda com o método dos últimos protestos. “Os cidadãos tem todo o direito de discordar, mas os métodos não são aprovados pela própria sociedade. Essa liberdade está sendo usada para prejudicar a população com a depredação de patrimônio público e privado”, afirmou. Michel Temer fez coro a Alckmin e Haddad, e disse que a Constituição garante a liberdade de expressão, mas “não a liberdade de agressão”.
Manifestantes em são paulo contra o aumento das tarifas de onibus