“Minha escola é minha raiz”, explica a carioca Karla da Silva, que não se considera exatamente uma sambista, mas carrega consigo o talento para o estilo. “Meus pais foram diretores de harmonia de escolas de samba. Eu sou negra, do subúrbio de Madureira. Não me intitulo sambista, mas samba é uma raiz muito forte.” A cantora, que nasceu numa família de músicos e cresceu nas rodas de samba, se apresenta terça (9/08) na Caixa Cultural com o projeto Samba de bamba.
Karla preparou um repertório voltado para o samba de subúrbio, mais voltado às músicas tocadas no Rio de Janeiro. “Vou cantar músicas que façam estilo de rodas de samba, cantar Jovelina, Portela”, completa a carioca. Além de clássicos de Candeia, Paulinho da Viola, Silas de Oliveira e Clara Nunes como As forças da natureza e Pintura sem arte, ela inclui na lista a música autoral Eu vou que vou, que fará parte do novo disco.
Mesmo cantando desde criança, a cantora começou a carreira profissional em 2007 e hoje tem o EP Festejo e fé e o disco Quintal gravados, e, em breve, lançará o novo disco. Karla também gravou o DVD Quintal após uma turnê aprovada no projeto Natura musical. E não só de samba são feitos os trabalhos de Karla. Ela canta jazz, MPB, e usa a influência de diferentes ritmos nos trabalhos autorais.
Samba de Bamba
Show com Karla da Silva
Teatro da Caixa (SBS Q. 4, lts. 3/4 – Edifício anexo à matriz da Caixa). Amanhã, às 20h. Ingressos a R$ 20 (inteira) e
R$ 10 (meia). Classificação indicativa 12 anos.