Fim de semana tem dança com ‘MID’, Pererê na Caixa e Rodin no TCU. Paulinho Serra, Tirulipa e ‘Síndrome de chimpanzé são atrações no teatro.
A Bienal Brasil do Livro e da Leitura começa nesta sexta-feira (21) e é um dos destaques da agenda cultural do Distrito Federal neste fim de semana. A programação tem também shows musicais de Bruno e Marrone, Bell Marques, “O grande encontro” – com Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo – e Ana Carolina.
Bienal do Livro
Considerado o maior evento literário da região central do país, a Bienal Brasil do Livro e da Leitura começa nesta sexta (21) e vai até o dia 30 no Estádio Nacional Mané Garrincha. São mais de 200 escritores participando. A programação prevê seminários, debates, lançamentos, palestras e shows musicais.
A abertura tem homenagem à poetisa brasileira Adélia Prado, às 20h. A programação da noite de sexta continua com palestra sobre a autora, sarau e show o cantor Arnaldo Antunes. Na próxima quinta, a bienal presta mais uma homenagem, ao cientista social português Boaventura de Sousa Santos.
O fim de semana tem exposições, contação de estórias, lançamentos de livros e teatro para crianças. O sábado tem quatro seminários, com o argentino Martín Caparrós, a capixaba Viviane Mosés e os paulistas Renato Janine Ribeiro e Leandro Karnal. A noite é encerrada pelo grupo Noite Brasília.
No domingo, são mais sete seminários. Entre os participantes estão Leonardo Sakamoto, o boliviano Rodrigo Hasbún, Bernardo Kucinski, Raquel Rolnik, a mexicana Guadalupe Nettel e a portuguesa Raquel Varela. O cantor Chico César lança o livro “O agente laranja e a maçã do amor”, às 14h, e faz show às 22h.
Música
Um dos destaques da programação musical é o show “O grande encontro”, na sexta-feira. No palco do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, Elba Ramalho, Alceu Valença e Geraldo Azevedo cantam sucessos 21 anos após a criação do grupo.
No repertório, músicas como “Anunciação”, “Banho de cheiro”, “dia branco”, “Tropicana”, “Moça bonita”, “Caravana”, “Belle de jour”, “Canção da despedida”, “Coração bobo”, “Táxi lunar”, “Ciranda da rosa vermelha” e “Bicho de sete cabeças”, entre outras. Elba e Alceu também cantam “Flor de Tangerina”, tema da novela “Velho Chico”.
A apresentação tem músicas inéditas também. Geraldo canta “Só depois de muito amor”, com letra do poeta Abel Silva, e Alceu traz “Ciranda da traição”. O show tem duas parcerias “vintage” de Alceu e Geraldo. “Papagaio do Futuro”, interpretada pelos dois em companhia de Jackson do Pandeiro no “Festival Internacional da Canção”, em 1972, e “Me dá um beijo”, parceria da dupla, recriada com a presença de Elba nos vocais.
O trio também canta músicas de Luiz Gonzaga. Elba e Alceu fazem “Xote das Meninas”, e os três entoam juntos “Sabiá”. “Chão de Giz” e “Frevo Mulher”, de Zé Ramalho, que fez parte do “grande encontro” em sua primeira versão, também são lembradas no espetáculo.
O primeiro “grande encontro” aconteceu em 1995, quando Alceu, Geraldo, Zé Ramalho e Luiz Melodia fizeram um show beneficente no Teatro Guararapes, em Recife. A ideia de fazer um espetáculo juntos nasceu de Geraldo Azevedo, que fez a sugestão a Zé.
No Capella Lounge, a atração desta sexta é o cantor e compositor Dorgival Dantas. Conhecido como “o poeta” da música nordestina, o tecladista, cantor, sanfoneiro e compositor apresenta sucessos, como “Destá” e “Eu não vou mais chorar”, “Declaração”, “Coração teimoso” e “Acabou na Lama” a partir das 22h. A festa tem ainda a banda EncostaNeu, o cantor sertanejo brasiliense Wagner Simão e o DJ residente Will Bryan.
Dorgival Dantas canta também composições dele que viraram hits com outros artistas, como “Barriguinha” (Aviões do Forró), Você não vale nada (Calcinha Preta) e “Pode chorar” (Jorge e Mateus).
O cantor e compositor Rodrigo Bezerra lança DVD com show no Teatro Silvio Barbato, no Sesc Presidente Dutra, na sexta. “A música de Rodrigo Bezerra” chega ao mercado com a diração do cineasta Iberê Carvalho, responsável pelo premiado longa “O último cine drive-in”.
A apresentação acontece a partir das 20h e a entrada é franca. O DVD foi gravado em maio deste ano, sem plateia, no Sesc Garagem da 913 Sul. São 12 músicas autorais, sendo oito do disco “Tempo ilusão”, de 2013, e quatro do CD “Três”, lançado em 2015.
Na Bamboa, a sexta é marcada pelo “Woll music, com shows de Pedro Paulo & Matheus, Henrique & Ruan, Só Pra Xamegar e Raul Mendes, entre outros. A festa começa às 22h.
O mesmo lugar recebe no sábado show em comemoração aos 30 anos de carreira da dupla sertaneja Bruno e Marrone. Os músicos interpretam sucessos de diversos gêneros da música brasileira, com canções que fazem parte do mais recente DVD deles, hits como “Dormi na praça” e composições inéditas.
Entre as músicas do repertório estão “Oceano”, de Djavan, “Garçom”, de Reginaldo Rossi, “Apenas mais uma de amor”, de Lulu Santos, “Quando a chuva passar”, de Ivete Sangalo, “Você me vira a cabeça”, de Alcione, “Não vou chorar”, do Chiclete com Banana, “Evidências”, de Chitãozinho e Xororó, e “Força estranha”, de Roberto Carlos.
A cantora e compositora Ana Carolina apresenta o show “Solo – voz e violão” neste sábado, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O espetáculo tem músicas da carreira dela e homenagens a compositores que admira. O programa tem participação do DJ Mikael Mutti.
O repertório traz músicas como “Garganta” e “Eu não sei quase nada do mar”, um medley com “Confesso”, “Trancado”, “Nua” e “Pra rua me levar”, “Essa pequena” e “Cecília”, de Chico Buarque, “Miragem de carnaval”, de Caetano Veloso, “Coração selvagem”, de Belchior, “Um amor puro”, de Djavan, “Pra São João decidir”, de Lupicínio Rodrigues, “Linha de passe”, de João Bosco e Aldir Blanc, “Nome de favela”, de Paulo Cesar Pinheiro, “Ela é amiga da minha mulher”, de Seu Jorge, “Canção e silêncio”, de Zé Manuel, e “Coluna social” e “Xeque mate”, duas canções inéditas de Edu Krieger, um dos parceiros mais constantes de Ana.
No estacionamento 4 do Parque da Cidade, a festa fica por conta de Bell Marques. O evento começa às 16h no Bosque dos Pinheiros. No show, o ex-vocalista do Chiclete com Banana canta composições como “Nicolau”, “Amor bacana”, “Louco amor” e “Vumbora vumbora” e sucessos da sua ex-banda, entre elas “Não vou chorar”, “Voa voa”, “Diga que valeu”, “100% você” e “Amor perfeito”.
O cantor francês Nicola Són é atração neste sábado no auditório da Aliança Francesa, na 708/908 Sul. O músico apresenta o disco “Sampathique”, às 20h. Apaixonado pelo Brasil, o artista mistura samba-rock, groove, MPB, eletro e afrobeat abrasileirado, com letras em francês e em português.
O nome do disco é uma contração de “Sampa” e “Sympathique”. O terceiro álbum de Són associa a canção francesa ao ambiente musical de São Paulo, cidade onde o artista vive desde 2013. O trabalho é produzido por Paulo Lepetit, tem 11 faixas e participações de Zeca Baleiro e Edgar Scandurra.
Teatro
“Paulinho Serra em pedaços” é o espetáculo em cartaz no Teatro dos Bancários nesta sexta-feira. Ator do seriado “Chapa quente”, da TV Globo, ele faz uma série de improvisos, conversa com o público, cria esquetes e apresenta personagens hilários.
“Há muito improviso com a plateia. Gosto de reservar os primeiros 10, 15 minutos da peça para comentar o factual e ter essa interação com o público. Também deixo filmar, fotografar, levantar. No espetáculo pode tudo, desde que com respeito”, diz Paulinho.
O artista ficou conhecido depois de entrar para o grupo “Deznecessários”, , ao lado de nomes como Tatá Werneck e Rodrigo Capella. Ao longo da carreira ele se apresentou em diversos programas televisivos, no rádio e até no cinema.
O humorista Tirulipa faz seis apresentações em Brasília neste fim de semana. Público pode conferir o espetáculo “Enchendo seu saco de risadas” no Teatro dos Bancários no sábado, às 16h, 18 e 21h, e no domingo, às 15h, 17h e 20h.
O show tem também números de stand up comedy, piadas, paródias, causos do cearense e música. O artista imita celebridades como a cantora norte-americana Beyoncé e o MC Naldo. Um dos pontos altos é “Tantan Santana”, releitura do cantor Luan Santana.
O humorista faz paródia da musica ”Porque homem não chora”, do cantor Pablo, com participação de voluntários da plateia para dançar. Tem também sátira com o momento político e econômico do país e uma imitação do filme “Frozen” – destaque para a música “Se lascou”, paródia de “Let it go”, em que Tirulipa se veste como a personagem Elsa.
Com referências a filmes como “Solaris”, “A última esperança da Terra”, “Barbarella”, “2001, uma odisseia no espaço” e “Planeta dos macacos”, a peça “Síndrome de chimpanzé” é o espetáculo em cartaz na Caixa Cultural de sexta a domingo até 30 de outubro.
No palco, os atores Felipe Rocha, Renato Linhares e Stella Rabello formam a tripulação de astronautas russos que se vê isolada numa distante estação espacial quando uma catástrofe global extermina a humanidade.
A partir daí, eles têm de administrar os recursos do planeta, que se esgotam aos poucos, e tentam manter a lucidez em meio a um cotidiano cheio de delírios e acidentes – um computador neurastênico, algumas plantas, um peixe e um gato são tudo o que restou da Terra.
No anexo do Museu da República, a atração é o teatro para bebês. As sessões têm entrada franca, para pais e filhos, e acontecem no sábado e domingo, a partir das 11h.
O festival “Vira-latas” continua no Espaço Cena, na 205 Norte, com várias apresentações até domingo. A mostra é uma “ntologia de três espetáculos”. O público poderá conferir as obras “Virginia não mora aqui”, de 2016, “Admirável mundo cão”, de 2015, e “Os beatniks em ‘a gaivota'”, de 2013. A ideia de produzir um festival próprio nasceu da reflexão sobre os artistas não contemplados em editais públicos ou patrocínios de empresas privadas.
No sábado e domingo, o Teatro Brasília Shopping recebe a peça “Vida curta, dias longos”, segundo espetáculo solo do comediante Daniel Duncan. A comédia é apresentada pelo ator como uma “terapia pública”, que explora a vida turbulenta nos centros urbanos em paralelo com os questionamentos existenciais. A montagem pode ser vista no sábado, às 20h, e no domingo, às 19h.
O mesmo local recebe os últimos dias da temporada “Van Gogh – Arte, amor e loucura”. A peça em cartaz às 21h conta a história de um dos maiores gênios de todos os tempos da arte.
O espetáculo mostra o artista dividido entre a prodigiosa inspiração do seu gênio e a angustiante escuridão de uma mente atormentada. O espetáculo aborda o amor pela pintura, a dependência do irmão Theo, a ajuda do primo Mouve, o convívio desgastante com o amigo Gauguin, a loucura, o delírio, a fraqueza, tudo característica de um pintor fabuloso.
VerCiência
Um festival com filmes e programas de TV sobre ciência e alimentação anima Brasília até o próximo domingo. A 22ª edição da mostra audiovisual “VerCiência – Mostra Internacional de Ciência na TV” traz 51 produções de oito países da Américas do Sul, América do Norte e da Europa. As exibições ocorrem em sete locais do Plano Piloto, Planaltina e Gama.
São cinco sessões temáticas sobre “Ciência e Alimentação”, “Ciência Alimentando o Brasil”, “Sessão BBC”, “Forças da Natureza”, “Sessão Ciência, Corpo e Mente” e “Aventura da Ciência”.
O público pode assistir às produções no Planetário de Brasília, em escolas públicas do Gama, no prédio da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), na Água Mineral, no Instituto de Física da Universidade de Brasília, no Museu de Anatomia Humana da UnB e no campus UnB em Planaltina. A curadoria é de Sérgio Brandão e José Renato Monteiro.
Outra atração da sétima arte é a “Mostra Cinema Atual Espanhol”, que acontece até domingo no Cine Brasília. São cinco longas premiados com exibições gratuitas. Os títulos representam a linguagem atual usada no cinema do país europeu com temas que tratam de diferente regiões, épocas e sociedade da Espanha.
O mostra é uma realização do Escritório Cultural da Embaixada da Espanha no Brasil em parceria com Instituto Cervantes de Brasília e Sociedade Cultural Brasil-Espanha. Na sexta é exibido “Flores”, que fala de uma mulher descontente com a vida e que começa a receber flores toda a semana de um remetente anônimo. O longa foi vencedor dos Prêmios Goya, de Melhor Filme e Melhor Música Original.
Outra atração do dia é “Linda Juventude”, de Jaime Rosales. A produção franco-espanhola conta a história de um casal de jovens em dificuldade que participa de um filme pornográfico e tem a vida transformada após o nascimento da primeira filha. O título recebeu Menção Honrosa no Festival de Cannes, em 2014.
O longa abre a programação do sábado, que tem também “Pecados antigos, longas sombras”, de Alberto Rodríguez, suspense vencedor de 10 títulos do Prêmio Goya 2014, entre eles melhor filme e direção. À noite, a atração é “Ártico”, drama de dois trambiqueiros que se acham Robin Hood.
A mostra encerra no domingo com “Flores”. Antes, a atração é “Todos estão mortos”, de Beatriz Sanchís. O filme ganhou os prêmios de melhor filme, fotografia, música e Prêmio do Júri Jovem no “Festival Cinespagna Toulouse 2014”. A produção é um drama fantástico. Uma mãe participa de um ritual na noite de todos os mortos e ressuscita o filho que partiu há anos.
Dança
Brasília recebe até 25 de outubro o “MID – Movimento Internacional de Dança”, com espetáculos de companhias brasileiras e internacionais. São números de diversas modalidades, como dança contemporânea, dança de rua e hip hop. A programação tem batalha de break, espetáculo infantil, workshops, residência artística, palco aberto e ação de formação para alunos da rede pública de ensino.
De sexta a domingo, o Sesc Taguatinga recebe o espetáculo “Similitudo”. As sessões acontecem às 20h, nos dois primeiros dias, e às 19h no dominfo. A entrada custa R$ 5. A coreografia do Projeto Pés de Tetro-Dança, do DF, aborda questões do convívio social no dia a dia e de como esse cotidiano poda e molda padrões de movimento, de relacionamento e até de sensibilidade.
A sexta tem “De carne e concreto”, no anexo do Museu da República. No mesmo dia, o Teatro 1 do CCBB recebe “O crivo”, selecionado após a convocatória nacional do evento. O espetáculo é atração também no sábado, mesmo dia em que o Teatro 2 do CCBB vira palco para “O corpo em obra”. No domingo, tem “Palco Aberto” do teatro 1, às 20h.
Exposições
“Mais brasileira das histórias em quadrinhos”, a Turma do Pererê é tema de exposição na Caixa Cultural de Brasília até 27 de novembro. Para o criador, Ziraldo, a obra é mais do que uma diversão para crianças. “A gente queria passar o recado, com um personagem nacionalista, com muita história, nossa resposta ao capitalista, contra o imperialismo”, diz o cartunista.
A mostra “Pererê do Brasil” pode ser vista gratuitamente de terça a domingo, das 9h às 21h. São 43 capas da revista Pererê, publicada em “O Cruzeiro”, entre 1960 e 1964, e as 10 capas da revista “A Turma do Pererê”, em circulação entre 1975 e1976.
Para Ziraldo, o Pererê foi um personagem que refletiu um pouco do espírito dos anos 1960, um período rico para a cultura no Brasil e no mundo. “Os anos 1960 foram fantásticos, foi o começo do meio do século”, declara.
Um dos destaques da exposição na Caixa é a capa da edição de maio de 1964, que seria lançada caso a publicação fosse adiante. “Nessa exposição tem a capa de maio pronta. Só não tem a história.
As capas eram feitas com mais antecedência. Eu me lembro disso como uma coisa muito boa. Era divertido, toda essa nossa utopia. Depois a gente foi preso, mas aí já era o Pasquim”, diz Ziraldo aos risos.
Todas as obras da mostra foram restauradas e ampliadas. O público também pode ver revistas originais em vitrines protegidas por vidros. Outras peças, como pranchas com desenhos, também originais, livros, cartilhas e outros produtos e mídias com a Turma do Pererê também estão no evento.
Em comemoração pelos 400 anos da morte do escritor Miguel de Cervantes, o instituto que leva o nome dele em Brasília promove diversas atividades culturais.
Um dos programas de destaque é a exposição “Quixote, a loucura de viver”, da artista plástica espanhola Ima Montoya. A mostra fica em cartaz até 31 de outubro e contém 15 óleos sobre tela retratando uma visão contemporânea do universo de Dom Quixote.
A exposição foi preparada especialmente para o Instituto Cervantes. A pintora traz uma abordagem diferente das imagens pré-estabelecidas das figuras criadas para a história de Dom Quixote de la Mancha – com um olhar da artista para um personagem imerso no século 21. “Quero que tirem Quixote da estante de leitura e o vejam em um pub, ferido, com os olhos brilhantes e cheio de paixão”, diz Ima.
Um dos maiores escultores de todos os tempos, o francês Auguste Rodin é tema de exposição na galeria Marcantonio Vilaça, no Tribunal de Contas da União (TCU). A programação pode ser vista até 5 de novembro, de terça a sábado, das 9h às 19h.
A mostra “O despertar modernista” é dividida em dois segmentos. No primeiro há 14 esculturas, sendo quatro originais do artista e dez cópias em resina, autorizadas pelo Museu Rodin, em Paris. A exposição tem também fotografias do artista.
O segundo ambiente tem fotografias, com peças vindas do museu europeu e outras da Pinacoteca de São Paulo. São 36 peças selecionadas para informar o espectador sobre a vida e a obra do artista.
Vai ser possível conhecer mais de perto o cotidiano de Rodin em seu ateliê e seu método de trabalho – Rodin desenhava suas peças, esculpia em formato menor, fazia os moldes em gesso e depois seus assistentes se incumbiam de ampliá-las em outros materiais.
O Centro Cultural Banco do Brasil recebe até 24 de outubro a exposição “Horizontes da arte na América Latina e Caribe”, com 60 obras de 19 países. A mostra pode ser vista gratuitamente de quarta a segunda, das 9h às 21h.
O público pode ver trabalhos de nomes como os brasileiros Di Cavalcanti, Tomie Ohtake e Cícero Dias, os uruguaios M. de Vita, Vicente Martin, Costigliolo e Rafael Damiani, o cubano Alexandre Lobaina, o jamaicano Marvin Ferguson, o guatemalteca Elmar Rojas, os haitianos Frank Etienne e Bernard Sejourne, o salvadorenho Fernando Llort, a hondurenha Leticia Banegas e o muralista mexicano Diego Rivera.
Segundo os organizadores, o objetivo é “quebrar o paradigma do extremo desconhecimento mútuo”. A exposição foi concebida com o intuito de apresentar ao público brasileiro um recorte da poética dos países das regiões.
A exposição traz obras de acervos das representações diplomáticas que estão em Brasília e peças disponibilizadas pelos governos dos países.
São pinturas, gravuras e desenhos divididos em três eixos: “Das coisas”, com inventários do mundo; “Do horizonte”, com as paisagens; e “Dos retratos”, com rostos, corpos e suas marcas.