Em coletiva de imprensa no Estádio Nacional Mané Garrincha, ele disse que o Executivo local fecha as contas com um déficit nos cofres públicos equivalente à metade do que se devia em 2015
O governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, afirmou que vai encerrar o ano com os salários de todos os servidores públicos “rigorosamente em dia”. Inclusive, o pagamento do 13º. O chefe do executivo apresentou um balanço de gastos e investimentos do ano de 2016, na manhã desta sexta-feira (16), na tribuna de honra do Estádio Mané Garrincha. No evento, ele se mostrou otimista e afirmou que o GDF caminha “em direção a um equilíbrio econômico e financeiro” e que fechará as contas com um déficit nos cofres públicos equivalente à metade do que se devia em 2015.
Durante a apresentação, o governador disse também que o GDF está aumentando a arrecadação e que contará com o dinheiro do IPTU e do IPVA para pagar os reajustes dos servidores a partir de março do próximo ano. Porém, destacou que não pretende, a princípio, discutir novos aumentos. “Estamos conseguindo aumentar nossa arrecadação. E não temos a preocupação com o aumento dos salários a partir de março porque já teremos a entrada de IPTU e IPVA que garantem os recursos necessários para os pagamentos. Também temos que observar como vai se comportar a arrecadação e só a partir disso assumir qualquer tipo de compromisso no sentido de aumentos”, destacou.
Rollemberg afirmou que precisa “estudar” o orçamento aprovado pela Câmara Legislativa antes de comentar as emendas da lei e ressaltou a necessidade de respeitar a lei de responsabilidade Fiscal (LRF). “Temos que estudar o que veio da Câmara, quais foram as alterações feitas no orçamento do Distrito Federal. Já tínhamos um orçamento muito justo, muito apertado, portanto, temos que avaliar com muito cuidado todas as alterações propostas”, salientou.
O governador também comentou as eleições para a presidência da Câmara legislativa. Questionado se a eleição de Joe Valle representou uma derrota para o GDF, ele rechaçou o revés e se limitou a dizer que o distrital “faz parte da base”.