A partir da próxima semana, os parlamentares retomam os trabalhos de olho na Presidência de quatro dos 10 colegiados permanentes da Câmara Legislativa. Esses grupos são cobiçados por terem mais influência
A liderança desses grupos, sinônimos de influência dentro do Legislativo local e ante o Palácio do Buriti, será definida nos momentos prévios à votação. Quatro comissões atraem, de maneira significativa, os parlamentares. As costuras pelos postos ocorrem nos bastidores desde os primeiros acordos relativos à escolha dos componentes da Mesa Diretora. À época, o Bloco Sustentabilidade e Trabalho, da base governista, e distritais da oposição ao GDF uniram-se para derrubar o candidato do governador, Agaciel Maia (PR), e eleger Joe Valle (PDT) à Presidência da Casa.
Dois meses depois, os grupos, cujos posicionamentos políticos e ideológicos se diferem, ainda buscam equidade na divisão de poderes entre os colegiados. O maior interesse é direcionado à disputada Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), responsável por avaliar se as propostas encontram-se em conformidade com as diretrizes jurídicas (veja Em jogo). Caso entenda-se, por exemplo, que uma matéria é inconstitucional, o objeto sequer é submetido à análise do plenário, salvo quando um oitavo dos distritais interpõem recurso no prazo de cinco dias.