Nenê Constantino é acusado de mandar matar em 2001 um líder comunitário que ocupava um terreno dele. Processo segue em sigilo.
A Justiça do Distrito Federal inicia nesta segunda-feira (20) o julgamento do ex-dono da Gol, Nenê Constantino de Oliveira, de 86 anos. Respondendo por homicídio qualificado, ele é acusado de mandar matar o líder comunitário Márcio Leonardo de Sousa Brito, de 27 anos, que ocupava um terreno dele.
O processo corre em segredo de Justiça no Tribunal do Júri de Taguatinga. O caso ocorreu em 2001. Outras quatro pessoas também são rés no processo. A sessão do TJ está marcada para começar às 9h.
Outro caso
Em 2015, Nenê foi absolvido da acusação de tentativa de homicídio duplamente qualificado contra o ex-genro. Segundo a denúncia, o fundador da Gol contratou dois homens para matar o antigo companheiro da filha por desentendimentos em relação ao patrimônio. Ele estaria insatisfeito com a interferência dele nos negócios da família e porque não queria dividir o patrimônio da Viação Satélite, da qual era fundador.
O ex-genro de Constantino narra que teve o carro atingido por disparos em junho de 2008. Na decisão, o júri declarou que não havia provas da participação dele no crime. Junto com a sentença foi expedido um alvará de soltura ao empresário, que cumpre prisão domiciliar desde 2011.