Os atos de vandalismo ao Palácio do Itamaraty, durante manifestação na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, no último dia 20, causaram um prejuízo de R$ 18.414,04, só em vidraças quebradas. Ao todo, 65 peças foram danificadas. A reposição começou a ser feita no dia seguinte ao protesto e ainda não tem data para ser concluída, segundo o Ministério das Relações Exteriores.
Na terça-feira (25), 29 vidraças já haviam sido trocadas. Além dessas peças, esquadrias, um abajur e o tampo de uma mesa foram danificados. Os manifestantes também picharam vidros e a porta de uma garagem do palácio. O Itamaraty não informou o custo dos reparos desses itens.
No dia seguinte ao ato de vandalismo, foram divulgadas imagens da invasão. Na mesma data, a polícia identificou sete suspeitos de participar da depredação. As obras de arte que se encontram no prédio, como os painéis de Athos Bulcão, Rubem Valentim, Sérgio Camargo, Maria Martins e de Alfredo Volpi, não foram atingidas.
Até a conclusão dos reparos, tapumes vão proteger parte do palácio e impedir o acesso ao prédio. O Ministério das Relações Exteriores informou que reforçou a segurança no local.
O Palácio do Itamaraty foi invadido e depredado por vândalos que participavam de uma manifestação contra a corrupção, a PEC 37, o projeto da “cura gay” e os gastos públicos com as copas das Confederações e do Mundo, que ocorreu no dia 20 de junho último.
Impedido de entrar no Congresso Nacional, um grupo de participantes do protesto se dirigiu ao Itamaraty e iniciou a invasão. A Polícia Militar conteve os manifestantes e impediu que o prejuízo fosse maior.
Na ocasião, algumas pessoas entraram no espelho d’água em frente ao prédio e subiram na escultura batizada de “Meteoro”, projetada por Bruno Giorgi. Os manifestantes chegaram a colocar fogo as pilastras do palácio.