Casos ocorreram entre novembro de 2016 e março de 2017. Ele foi detido após vítima de 13 anos identificá-lo.
Polícia Civil prendeu um homem suspeito de estuprar duas mulheres no Recanto das Emas, Distrito Federal. Os casos ocorreram entre novembro de 2016 e março deste ano. Ele foi detido nesta segunda-feira (3), após uma das vítima identificá-lo.
Segundo a ocorrência, esta é a nona passagem do suspeito pela polícia. A corporação informou que nos dois casos de estupro, o homem primeiro abordou as vítimas para tentar roubá-las e depois as violentou.
A Secretaria de Segurança Pública do DF registrou aumento de 24,7% nos casos de estupro nos dois primeiros meses de 2017. Neste ano, foram notificados 101 casos, no mesmo período de 2016, este número foi de 81.
Em novembro, o homem invadiu uma casa no Recanto das Emas, durante a madrugada, obrigou a mulher de 29 anos a amarrar o marido, juntar bens de valor e a estuprou na cozinha, em frente ao filho de 10 anos.
A mulher, que não quis se identificar, conta que quando invadiu o local, o homem ficava pedindo por ouro, mesmo ela afirmando não ter. Além disso, ela disse que o filho, que estava perto, fingiu estar dormindo com medo de ser morto.
“Meu filho de 10 anos viu tudo. Ele fingiu que tava dormindo pra não ser morto”, contou.
No caso mais recente, câmeras de segurança da quadra 108 do Recanto das Emas registraram o homem andando de bicicleta pelo local. Ele passou diversas vezes em frente a uma garota que andava sozinha pela rua. Na primeira abordagem ele também tentou roubá-la. Depois, a levou para um córrego próximo e a estuprou.
Junto da mãe, a menina, que também não quis se identificar, contou que ficou traumatizada e que hoje tem feito acompanhamento psicológico para conseguir superar o trauma.
“Agora ele vai pagar pelo que cometeu. Esse tipo de pessoa que pratica essas coisas não merece estar solto por ai. Porque se ele fez comigo, pode fazer com outras pessoas também”, disse.
O homem vai responder pelo crime de roubo e estupro e, de acordo com o Código Penal, pode pegar pena entre seis e 12 anos, por cada tentativa.