Homem foi localizado pela polícia na noite desta segunda, em apartamento no Guarujá (SP). Ele ficará detido no Centro de Detenção Provisória no Complexo da Papuda.
Foi preso na noite desta segunda-feira (1º), o 14º suspeito de integrar um grupo que assaltava condomínios de luxo no Distrito Federal, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Minas Gerais.
A prisão preventiva foi decretada no dia 3 de março mas o homem foi localizado apenas nesta segunda, no apartamento em que morava com a mulher e uma criança, na cidade de Guarujá (SP). O detido foi levado para o Centro de Detenção Provisória no Complexo da Papuda, Distrito Federal, e responderá pelos crimes de associação criminosa, receptação qualificada e lavagem de dinheiro.
Com o suspeito foram apreendidos R$ 133 mil, 10 mil dólares em espécie e joias avaliadas no valor de cerca 100 mil dólares. De acordo com a Polícia Civil, ele é um dos maiores receptadores de joias do país e uma das peças-chave na grupo.
“Ele se encarregava de receptar o material furtado por esse grupo, nas várias residências do país e parte desse material era comercializado no exterior. Parte das joias era também desmontada, o metal era separado das pedras e isso alimentava o mercado negro desses produtos”, afirmou o delegado Fernando César Costas.
Dos suspeitos da Operação Condominus, segundo a Polícia Civil, dois ainda estão foragidos. A polícia identificou 10 vítimas do grupo no DF, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Minas Gerais, mas, de acordo com a corporação, há indícios de que a organização criminosa atuou também no Nordeste e no exterior, na Argentina e no Chile.
Operação
A operação da Polícia Civil do Distrito Federal prendeu no início de março, sete suspeitos de integrar uma organização criminosa especializada em furtar condomínios de luxo, em diversas regiões do Brasil e até no exterior. Ao todo, mais de R$ 5 milhões em joias, bolsas de marca, relógios e bebidas das vítimas foram recuperados.
Segundo a Polícia Civil, ao longo desses 20 anos, o grupo usou o dinheiro dos furtos para comprar imóveis e carros de luxo, de acordo com a polícia. A investigação também demonstrou que a organização chegou a adquirir um restaurante em um bairro nobre da zona oeste de São Paulo. Com o lucro obtido nos crimes, os membros levavam uma vida confortável e ostentavam os objetos de marca – tanto os furtados, quanto os comprados pelos próprios criminosos.