O presidente do Egito, Mohamed Mursi, deposto na quarta-feira pelo Exército, está detido em prisão domiciliar, segundo informações de redes de televisão egípcias. Mais cedo, o mandatário foi levado para o prédio do ministério da Defesa, informou um dirigente da Irmandade Muçulmana.
“Mursi foi separado de sua equipe e conduzido ao ministério da Defesa”, disse Gehad al-Haddad, membro da Irmandade Muçulmana.
Inicialmente, Al-Haddad havia informado que “Mursi e toda sua equipe presidencial” estavam detidos “no clube da Guarda Republicana da presidência”.
O Exército deteve na quarta-feira vários dirigentes da Irmandade Muçulmana, base do regime de Mursi, segundo o jornal Al-Ahram. Entre os detidos estão Saad al-Katatni, chefe do Partido da Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, e Rached Bayoum, um dos dignitários religiosos do grupo.
As forças de segurança egípcias receberam ordens para prender 300 membros da Irmandade Muçulmana, revelou o Al-Ahram em sua edição de quinta-feira.