Vacinação foi prorrogada até 9 de junho. Média nacional de vacinação atingiu 76,3% do público-alvo.
Os dados atualizados da Campanha Nacional de Vacinação contra o vírus H1N1 no Distrito Federal mostram que, até está sexta-feira (2), 79,8% do público-alvo foi imunizado. A campanha foi prorrogada até 9 de junho pela Secretaria de Saúde com a intenção atingir 90% da meta, vacinando 687.155 pessoas.
O objetivo da vacinação é imunizar crianças, gestantes, mães que tiveram bebês há menos de 45 dias e os profissionais de saúde. De acordo com a secretaria, a adesão pode ser comparada com a média nacional, que foi de 76,63% do público.
Na capital, 98.044 crianças maiores de seis meses e menores de cinco anos foram vacinadas, o que corresponde a 53,27% da meta. A população de gestantes soma 33.541 e, destas, 20.260 receberam a dose. Das 5.514 mães que tiveram bebês a menos de 45 dias, somente 3.408 foram imunizadas. No caso dos profissionais de saúde, apenas 69.456, de um total de 98.547, receberam a vacina.
A campanha que começou em 17 de abril deveria ter sido encerrada no dia 26 de maio e foi prorrogada até esta sexta (2) e depois até 9 de junho. A secretaria informou que pretende fazer mutirões de vacinação em creches a fim de ampliar os índices do público infantil. A possibilidade de parceria com hospitais privados também foram divulgadas.
Segundo o secretário-adjunto de Assistência à Saúde, Daniel Seabra, o baixo índice de mortes e contaminação pelo vírus é um fator que contribuiu para a baixa demanda pela vacina. Dados da secretaria mostram que, no ano passado, o vírus H1N1 causou 17 mortes no DF. Em 2017, foram registrados dois óbitos por contaminação pelo vírus H1N3.
“Vamos oferecer vacinas às gestantes nas consultas de pré-natal e em ambulatórios. A intenção é que saiam dos hospitais já vacinadas.”
Grupos de risco
Os grupos de risco classificados pelo governo federal incluem crianças entre 6 meses e 5 anos, grávidas, mães que tiverem bebê há menos de 45 dias, profissionais de saúde, pessoas com 60 anos ou mais, presos, funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e professores, que foram incluídos entre os prioritários neste ano.