Pessoas com problemas de coração não só podem, como devem se vacinar contra a gripe, pois correm um risco aumentado de complicações em infecções
Quem possui doenças cardiovasculares crônicas, como insuficiência cardíaca, doença coronariana e hipertensão não pode deixar de se vacinar contra a gripe. Os problemas cardíacos podem causar uma queda da imunidade expondo os pacientes a um maior potencial de complicações durante uma simples infecção pelo vírus Influenza, com maior tendência ao desenvolvimento de pneumonia, hospitalização e até morte prematura.
Quem tem outros fatores de risco também precisa se prevenir contra a gripe, como fumantes, diabéticos e portadores de doenças circulatórias. Até aqueles que se já submeteram a um transplante de coração precisam se vacinar anualmente.
Risco aumentado
O último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, que mapeia os casos de gripe no Brasil, demonstrou que, neste ano, 70 pessoas foram a óbito por influenza, sendo 35% dessas vítimas portadoras de doença cardiovascular crônica.
Um estudo que avaliou o impacto do vírus Influenza em pacientes com doenças cardíacas revelou que a gripe pode causar miocardite (inflamação do coração), arritmias cardíacas e desencadear infarto, causando complicações graves e óbito, até mesmo em pessoas previamente saudáveis.
Maior proteção
Por tudo isso, a Sociedade Brasileira de Cardiologia tem apoiado e difundido as campanhas de imunização contra a influenza. A efetividade da vacina contra a gripe pode variar de uma temporada para outra. Também pode mudar dependendo da pessoa que recebe a vacina, de acordo com sua idade e estado de saúde e conforme a semelhança ou “compatibilidade” entre os vírus incluídos na vacina e aqueles disseminados na comunidade.
Apesar dessas variações, estudos demonstram que, caso indivíduos vacinados contraiam a enfermidade, os sintomas serão mais leves, além de diminuir o risco de hospitalização.
Quem faz Letra de Médico
Adilson Costa, dermatologista
Adriana Vilarinho, dermatologista
Ana Claudia Arantes, geriatra
Antonio Carlos do Nascimento, endocrinologista
Antônio Frasson, mastologista
Artur Timerman, infectologista
Arthur Cukiert, neurologista
Ben-Hur Ferraz Neto, cirurgião
Bernardo Garicochea, oncologista
Claudia Cozer Kalil, endocrinologista
Claudio Lottenberg, oftalmologista
Daniel Magnoni, nutrólogo
David Uip, infectologista
Edson Borges, especialista em reprodução assistida
Fernando Maluf, oncologista
Freddy Eliaschewitz, endocrinologista
Jardis Volpi, dermatologista
José Alexandre Crippa, psiquiatra
Ludhmila Hajjar, intensivista
Luiz Rohde, psiquiatra
Luiz Kowalski, oncologista
Marcus Vinicius Bolivar Malachias, cardiologista
Marianne Pinotti, ginecologista
Mauro Fisberg, pediatra
Miguel Srougi, urologista
Paulo Hoff, oncologista
Paulo Zogaib, medico do esporte
Raul Cutait, cirurgião
Roberto Kalil – cardiologista
Ronaldo Laranjeira, psiquiatra
Salmo Raskin, geneticista
Sergio Podgaec, ginecologista
Sergio Simon, oncologista