Após marcarem ontem 10,6ºC, hoje, os termômetros atingiram 10,1ºC no Plano Piloto, o dia mais frio novamente. Meteorologistas afirmam que temperaturas continuarão baixas até as primeiras semanas de agosto
O Distrito Federal registrou novamente o dia mais frio do ano na madrugada desta quarta-feira (5/7). Após os 10,6ºC que fizeram os brasilienses tremerem de frio nessa terça-feira (4/7), hoje, os termômetros atingiram a média de 10,1ºC, no Plano Piloto, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na estação do Coopadf, próximo à São Sebastião, foi ainda mais frio: 8ºC com sensação térmica de 4ºC. Os meteorologistas preveem que o frio continue até as primeiras semanas de agosto.
A meteorologista Morgana Almeida, diz que há uma possível trégua do frio no final de semana. “Até sexta-feira ainda continua frio. A partir de sábado começa a melhorar um pouco. No período da manhã deve continuar frio e durante a tarde esquentar mais.” De acordo com os meteorologistas, a temperatura máxima, nas horas mais quentes do dia hoje, não deve ultrapassar os 23°C. A umidade relativa do ar fica entre 85% e 45% em um dia de céu com poucas nuvens pela manhã e um pouco nublado à tarde.
A passagem de uma intensa massa de ar frio pelo Oceano Atlântico, migração de um anticiclone sub-polar, como explica o Inmet, é responsável pelas baixas temperaturas que vem castigando os brasilienses nos últimos dias. A tendência é de que ela comece a se afastar a partir desta quinta-feira (6/7) e, com o ar quente da região tropical, as temperaturas tenham uma ligeira elevação.
Segundo o meteorologista Luiz Cavalcante, quem não gosta de frio não vai poder se animar muito, pois uma nova massa de ar frio já se aproxima do país, “vinda do Sul do Pacífico, fazendo com que o frio continue”, o que é característico do mês de julho. O clima seguirá assim até aproximadamente a segunda semana de agosto, quando as temperaturas começam a se elevar.
Temporais no nordeste
O mar segue agitado na costa leste do Brasil por causa da passagem de um grande ciclone extratropical (baixa pressão atmosférica) pela costa da Argentina e da presença de uma grande e forte massa de ar polar (alta pressão atmosférica) na costa do Sul e do Sudeste do Brasil. Há previsão de temporal e ressaca no Nordeste, com ondas de até 3,5m, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/INPE).