A briga judicial em torno do atendimento médico na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que acontece entre os dias 23 e 28 de julho, recomeçou na manhã desta sexta-feira, 12. A segunda instância da Justiça do Rio determinou a suspensão do pregão para escolha da empresa prestadora do serviço pelo menos até que a Arquidiocese do Rio apresente uma lista de imóveis que garantam a caução, na hipótese de ser proibido o uso de recursos públicos no encontro católico.
O pregão aconteceria na manhã desta sexta-feira. Na tarde de quinta-feira, 11, a juíza Roseli Nalin negou pedido doMinistério Público Estadual (MPE) para que proibisse a prefeitura de arcar com os gastos do serviço médico da Jornada e suspendesse a licitação.
O MP recorreu da decisão e teve vitória parcial.
A prestação do serviço médico custará R$ 7,8 milhões. A desembargadora Regina Lucia Passos proibiu a abertura dos envelopes do pregão e disse que é preciso aguardar a decisão do mérito do caso pela primeira instância sobre o uso de recurso público na realização da Jornada.