No período, só são registradas ocorrências consideradas graves, como homicídio, latrocínio e estupro.
Policiais civis do Distrito Federal começaram às 8h desta quarta-feira (21) uma paralisação de 72 horas. A mobilização interrompe o registro de flagrantes e, como consequência, trava investigações. No período, só são registradas em delegacias as ocorrências consideradas graves, como homicídio, latrocínio e estupro.
O Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) atribuiu o protesto à falta de avanço nas negociações salariais com o governo por se negar “a apresentar proposta de recomposição das perdas, que já chegam a 50% dos salários”.
Além das investigações, também ocorrem de forma mais restrita as intimações, o protocolo de documentos e as diligências (operações).
Entenda
Desde 2016, os policiais civis pedem equiparação de reajuste com a Polícia Federal – beneficiada com 37% de aumento, parcelados em três anos. Para reivindicar o reajuste, os policiais recorrem a operação padrão e outras mobilizações.
A corporação tem cerca de 4,5 mil servidores – número inferior ao exigido por uma lei distrital de 1993, que determinava 5.940 para a então população, de 1,6 milhão. O salário inicial da categoria é de R$ 7,5 mil. Os policiais afirmam ter perdido 50% do salário para a inflação e cobram a normatização das licenças prêmio e capacitação.
Desde que assumiu o comando do Executivo local, em 2015, Rollemberg nega conceder reajuste a servidores do governo.