Última vez em que reservatório havia alcançado a capacidade máxima foi em abril de 2016
O reservatório do Descoberto transbordou na manhã desta quinta-feira (27/12). Segundo a Companhia de Saneamento do Distrito Federal (Caesb), a barragem atingiu 100% da capacidade.
Há um ano, o reservatório responsável pela maior parte do abastecimento do DF operava com apenas 28,1%, conforme medição da Agência Reguladora de Águas (Adasa).
Em sua página no Twitter, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB), comemorou: “Descoberto verteu”.
Veja a publicação:
 
Descoberto verteu!!! Verteu pela primeira vez em dezembro em muitos anos. pic.twitter.com/JQYUCjZmBY
— Rodrigo Rollemberg (@RollembergPSB) 27 de dezembro de 2018
A última vez em que o principal reservatório da capital federal ultrapassou o limite máximo da capacidade foi em abril de 2016, segundo informou a Caesb. Sete meses depois, no entanto, já se falava em crise hídrica e, durante um ano e cinco meses, os brasilienses enfrentaram rigoroso racionamento de água.
Com a capacidade máxima atingida nesta quinta (27), a Caesb informou que retornou para o Descoberto o abastecimento do Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Park Way (quadras 1 a 5) e parte de Águas Claras.
Desde a quarta (26), a companhia aumentou em cerca de 230 l/s a captação na Barragem do Descoberto, reduzindo a transferência do Sistema Torto/Santa Maria para essas cidades, na mesma proporção.
A Caesb trabalha com a previsão de retornar para o Descoberto o abastecimento do Guará no mês de janeiro.
“A mudança justifica-se tendo pelo fato de que a Barragem do Descoberto atingiu seu nível de 1.030 metros (100% do volume útil), não havendo mais necessidade de reforço do sistema hoje formado pelas captações do Santa Maria, Torto, Bananal e Paranoá”, explicou a estatal, por meio de nota.
De acordo com o presidente da Caesb, Maurício Luduvice, “essa flexibilidade hoje existente no sistema, bem como a sua capacidade de produzir mais água, foi o principal fator de suspensão do racionamento, em junho deste ano, e da superação completa da crise hídrica”. Fonte: Portal Metrópoles