O homem dava ordens para os integrantes do grupo no Distrito Federal. Ele ficará preso em Brasília.
A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nesta sexta-feira (1) um integrante da facção criminosa que age dentro e fora dos presídios brasileiros. Segundo a polícia, ele será transferido para presídio em Brasília.
Além da prisão, um mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa dele, em Uberlândia, Minas Gerais.
Segundo a polícia, ele é integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC) e saíam de lá as ordens para os integrantes do grupo no Distrito Federal. A identificação do preso não foi divulgada.
Em 13 de fevereiro, Marcos Camacho, o Marcola, e mais 21 integrantes de uma facção criminosa foram transferidos para presídios em Brasília, Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). A transferência ocorreu após governo ter descoberto plano de fuga para os chefes e ameaças de morte ao promotor que combate a facção no interior de São Paulo.
O Ministério da Justiça não informou quantos dos presos transferidos ficaram na capital.
Após a transferência, a Polícia Civil já prendeu sete integrantes dessa organização, que atua dentro e fora dos presídios.
Segundo o delegado da Cecor Leonardo de Castro, alguns integrantes estavam presos e atuavam na facção dentro do presídio. “Por isso, alguns mandados foram cumpridos dentro da prisão”, explicou.
Transferência
No dia em que os presos chegaram a Brasília, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, publicou portaria autorizando a presença da Força Nacional nos arredores do presídio por 90 dias.
Os presos transferidos estavam na Penitenciária 2, em Presidente Venceslau, e em Presidente Bernardes, no interior de São Paulo.
As cinco penitenciárias federais brasileiras de Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Mossoró (RN) Porto Velho (RO) e Brasília, recém-inaugurada, nunca registraram fugas ou rebeliões.
A taxa de ocupação é de 59%, bem menor que na maioria dos presídios do país. As vagas são reservadas para presos, de acordo com o grau de periculosidade e com a liderança na facção criminosa.
Fonte G1