Os jogos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha injetaram aproximadamente R$ 12 milhões, por partida, na economia da região, o que tem animado o empresariado local e gerado 2 mil empregos diretos e indiretos no setor de Serviços, segundo dados da Secretaria Extraordinária da Copa.
De acordo com o Sindicato do Comércio Varejista do Distrito Federal (Sindivarejista-DF), em um domingo de jogo no Mané Garrincha, há crescimento médio de 7% em cima do faturamento normal de várias empresas de Brasília, desde a venda de camisas de times a suvenires.
“Em um domingo (de jogo), 7% é considerado um bom desempenho, principalmente em Brasília, que não tinha tantos eventos grandes. Antes, os domingos estavam com uma base bem menor, então esse é um reflexo animador”, explicou o presidente do Sindivarejista-DF, Antônio de Morais.
O presidente interino da Associação dos Artesãos, Manipuladores de Alimentos e Artistas Plásticos da Torre de TV, Hebert Tavares, estima que o movimento ficou 40% maior. “A Praça de Alimentação é o que tem puxado mais clientes. E quando há jogos maiores, alguns turistas passam por aqui”. Ronnan Siqueira vende pasteis em uma das bancas, que existe há 43 anos no local, e poucas vezes viu seu faturamento aumentar tantas vezes em tão pouco tempo. “Em dia de jogo o movimento aqui aumenta bastante, e quando é clássico então praticamente duplicamos nossas vendas. Antes a feira estava muito parada, mas com o estádio recebendo partidas grandes todo mundo vende mais”, contou Ronnan.
No último balanço da Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (ABIH), 80% das vagas no setor hoteleiro de Brasília estavam reservadas para turistas durante a Copa das Confederações. O secretário Extraordinário da Copa ressaltou que até o final de setembro espera receber um total de meio milhão de visitantes na arena, quantidade superior a todo o público que frequentou o Mané Garrincha de 1974 até sua demolição, em 2011.