O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), minimizou, nesta quarta-feira (29/5), a fala do presidente Jair Bolsonaro de que teria mais poder do que o deputado por “ter a caneta” e ter a prerrogativa de editar decretos, como mostrou o jornal O Estado de S. Paulo. Para Maia, não houve maldade na fala de Bolsonaro.
“Ele fala da questão do decreto na importância que um bom decreto tem na regulamentação de projetos de lei, não tem maldade nenhuma não. Não vamos criar maldade onde não existe. (…) Não vou ficar entrando em uma frase que eu sei qual foi o contexto que ele falou para mim e eu não vi maldade nenhuma. Vamos manter o ambiente distensionado, em que o brasileiro olhe para a gente e saiba que estamos preocupados em recuperar o País”, disse.
Bolsonaro comentou, nesta terça-feira (28/5), sobre a conversa reservada com os chefes dos três Poderes e citou esforços do governo para desregulamentação, revogando normas que ele considera “descartáveis” e simplificando a legislação e o licenciamento.
Maia afirmou também que submeterá a proposta de um pacto entre os três Poderes da República, apresentada na terça pelo presidente, aos líderes partidários da Câmara e que o assinará se tiver a concordância da maioria deles.
“Vou discutir com deputados os textos para ver o que eu posso assinar em nome da Casa. Se tiver a maioria dos líderes, pelo menos, porque eu tenho que representar a maioria num documento que seja assinado pela Câmara”, disse.