Chega à capital, pela primeira vez, o Brasília Mapping Festival – evento de arte contemporânea que usa a tecnologia de video mapping (projeções controladas de vídeo) para transformar a aparência de monumentos e prédios.
Grupo brasiliense Muntchako vai tocar na 1ª edição do Concha Instrumental — Foto: Ferreira Maia/Divulgação
O festival acontece entre sábado (6) e domingo (7) na área externa do Museu Nacional da República, onde também serão realizados shows de músicos e bandas locais, como Muntchako, Nãnam Matos, Patubatê e Passo Largo – haverá projeção de vídeo na cúpula do monumento durante as apresentações.
Trio brasiliense de rock Passo Largo — Foto: Thaís Mallon/Divulgação
Ao todo, serão exibidos 13 trabalhos de videomapping que têm, como base de pesquisa, experiências estéticas em espaços urbanos, prédios e o próprio corpo humano.
Os shows ocorrem entre 21h e 1h e vão contar, ainda, com a participação dos DJs Craca, Karla Testa, e Barata e Pezão, do Coletivo Criolina; e dos VJs Grazzi, Spetto, Pedro Zaz, Laura Ramirez e Artur de Campos.
A DJ de Brasília Karla Testa é um dos nomes que comanda as picapes da 12ª edição da festa “Contraplano” — Foto: Paula Carrubba/Divulgação
De acordo com a diretora de arte e tecnologia do Brasília Mapping Festival, Camila Handam, a proposta é trazer as principais novidades em projeção mapeada, gerando reflexões sobre a percepção que cada um tem acerca dos espaços urbanos.
“Queremos promover o diálogo entre a paisagem e a arquitetura, entre o público e os espaços por meio de conteúdos interativos e lúdicos.”
Simpósio SmartCities
“Brasília Mapping Festival: #SmartCities” — Foto: Brasília Mapping Festival/Divulgação
O Brasília Mapping Festival oferece, ainda, um simpósio com especialistas em arte e tecnologia das 10h às 18h no Auditório B do Museu da República.
O encontro é uma oportunidade para troca de informações, apresentações de trabalhos e discussões sobre temas relacionados à intervenção artística em áreas urbanas e a forma como ela se relaciona com quem passa pelos espaços públicos.
Temas do simpósio:
- “Sociedade, cultura e arte”
Sobre arte em espaços urbanos, processos criativos, estéticas participativas e a relação da arquitetura com a arte urbana de participação social
- “Economia criativa”
Sobre mercados, eventos, inovações e consumo sustentável
- “Comunicação e arte”
Sobre design, mídia, tendências e produções poéticas
- “Arte, educação e tecnologia”
Sobre arte como forma de educação
Programação Brasília Mapping Festival
Cena do trabalho “Poder para cada ser”, da primeira edição do “Brasília Mapping Festival: #SmartCities” — Foto: Brasília Mapping Festival/Divulgação
- Exposição X-Mapping
Data: de 8 de junho a 7 de julho
Hora: das 10h às 22h
Local: Estação do Metrô Galeria
Classificação livre
- Oficina de BoddyMapping
Data: 4 e 5 de julho
Classificação: 18 anos
Mais informações: 3522-9720 ou 98147-1265 (Beco da Coruja Produções)
- Shows e música
Data: 6 e 7 de Julho
Hora: 21h à 1h
Line up: VJs Spetto, Pedro Zaz, Laura Ramirez, Grazzi e Artur de Campos; DJs Craca, Karla Testa, Barata e Pezão do Sistema Criolina e os grupos Muntchako, Nãnam Matos, Patubatê e Passo largo.
Classificação Indicativa livre
- Simpósio
Data: 6 e 7 de julho
Hora: das 10h às 18h
Local: Auditório B do Museu Nacional da República