Após o término da sessão no plenário que discute a reforma da Previdência, o secretário de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou que, após as mudanças realizadas no texto, a economia ficará próxima de R$ 900 bilhões em 10 anos. A Proposta de Emenda à Constituição nº 6 foi encaminhada pelo governo com um impacto fiscal de R$ 1,236 trilhão em uma década.
As declarações foram dadas na noite desta sexta-feira (12/7) no Salão Verde da Câmara. Após o término da sessão no plenário, o texto ainda voltará para a Comissão Especial antes de ser votado no segundo turno na Casa Legislativa.
A intenção do presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), é finalizar a discussão na comissão ainda na noite desta sexta. De acordo com Marinho, a votação do segundo turno no plenário está marcada para dia 6 de agosto, depois do recesso parlamentar que inicia dia 18 de julho.
O secretário ressaltou ainda que o impacto fiscal é incrementado com a aprovação do Projeto de Lei nº 871, que combate irregularidades em benefícios previdenciários. “É importante acrescer que, com a lei que já foi aprovada, que é 871, nós teremos um pouco mais de 200 bilhões a partir de 2020 nos próximos 10 anos”, alegou Marinho. Juntas, ele estima que a economia será de R$ 1,1 trilhão nas contas públicas no período.
De acordo com ele, a equipe econômica ainda vai refinar os cálculos e divulgará nos próximos cinco ou seis dias o impacto fiscal exato das mudanças na PEC da Previdência.