A viagem que o novo procurador-geral da República, Augusto Aras, fará neste mês ao Vaticano para acompanhar a canonização de Irmã Dulce será paga pelo próprio chefe do Ministério Público Federal. Inicialmente, o valor do deslocamento – estimado pela Secretaria de Cooperação Internacional da PGR em R$ 67,5 mil – seria bancado pelo Ministério Público.
Pelas estimativas, a passagem de Aras em classe executiva sairá por R$ 22,1 mil. O procurador-geral também abriu mão de sete diárias que a Procuradoria custearia, no valor de R$ 13,6 mil. Aras, que integrará a comitiva brasileira e participará do evento como representante do MPF, viajará acompanhado de sua mulher, a subprocuradora-geral Maria das Mercês Gordilho Aras. Ele pediu licença para sair do País entre os dias 9 e 15 de outubro para o evento.
Decano
Nesta quinta-feira, 3, Aras fez sua “estreia” no Supremo Tribunal Federal. Ele aproveitou a sessão para dizer que tem “compromisso com a defesa da ordem jurídica e do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e está disponível ao diálogo respeitoso e institucional com os Poderes e a sociedade”.
No mês passado, o decano do Supremo, Celso de Mello, afirmou que o Ministério Público “não serve a governos” nem “se subordina a partidos políticos”. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.