A Polícia Civil do DF, por meio do seu serviço de inteligência, descobriu um esquema que tinha como objetivo denegrir a reputação do tenente-coronel Rogério Leão, secretário-chefe da Casa Militar do DF, autoridade responsável pela segurança pessoal do governador Agnelo Queiroz. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (20).
Os responsáveis pela farsa são cinco policiais militares, sendo três tenentes-coronéis, um sargento e um cabo. Todos foram identificados e indiciados. Se condenados eles podem pegar até seis anos de prisão.
De acordo com a investigação, os acusados tiveram acesso ao computador que é usado exclusivamente para armazenar documentos , fotos e vídeos das ações da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública.
No HD da máquina estavam arquivos sobre diligências relacionadas à busca de grampos em gabinetes de autoridades do DF. A varredura é rotina na estrutura do GDF e é tida como um elemento de prevenção. No entanto, os policiais através de um processo de edição de vídeo mudaram o sentido das imagens para fazer parecer que o local averiguado em uma oportunidade era o gabinete do governador Agnelo Queiroz. Como o tenente-coronel Rogério Leão é o responsável pela segurança, os cinco policiais agiriam para incrimina-lo.
Na estrutura do esquema criminoso já estava previsto o momento em que a falsa arapongagem contra Agnelo viria a público. A Polícia Civil investigava o grupo desde 2011, o sargento foi o primeiro a ser identificado. Ele entregou os demais.