A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova.
Leon Tolstói
A mulher aprende a odiar na medida em que desaprende – de encantar.
Friedrich Nietzsche
O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais, há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que nem eu mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes uma exaltada, com uma alma intensa, violenta, atormentada. Uma alma que não se sente bem onde está, que tem saudade… Sei lá de quê!
Florbela Espanca
Como é belo o seu semblante feminino
E o encanto indizível da sua alma de mulher
Iluminado pelo brilho irradiado por seus olhos…
Como é horrível a discriminação sofrida
Pelas mulheres pobres e mães solteiras…
Que moram nas favelas, sem dinheiro…
Como é feia a “beleza” magérrima e fútil
Produzida pelos padrões estabelecidos
Por uma sociedade que cultua o corpo…
Corpo mercadoria, descartável, sensual…
Objeto fugaz, destituído de beleza interior,
De dignidade, de valor e de valorização!
Como é terrível a violência doméstica,
A brutalidade simbólica e a agressão física
Sofrida por milhões de mulheres no Brasil!
Como é necessária a Lei Maria da Penha!
Divulguem-na e façam-na cumprir plenamente
Para combater o incoerente “amor” que espanca!
Que se pronunciem Florbela, Cecília Meireles,
Madre Tereza, Evita, tantas outras e também você:
Mulher linda, bem querer, esperança e amor!
– Antônio Artequelino