O senador Marcos Rogério (DEM-RO) anunciou nesta segunda-feira, 20, que seguirá os passos do presidente Jair Bolsonaro e se filiará ao Partido Liberal (PL). Membro da CPI da Covid-19, o parlamentar se tornou um dos principais representantes do bolsonarismo na Casa. Com a projeção, o nome de Marcos Rogério tem sido ventilado como substituto de Fernando Bezerra (MDB-PE) na liderança do governo no Senado. Bezerra entregou o cargo após ser derrotado na disputa pela vaga de ministro do Tribunal Contas da União (TCU). O líder do governo foi preterido pelo companheiro parlamentar Antônio Anastasia (PSD-MG), que tinha o apoio do presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Marcos Rogério alega que, apesar de ser um aliado do governo, não é um candidato ao posto. “Eu não sou candidato a líder do governo no Senado Federal. Embora seja um aliado do governo, sendo chamado à missão, obviamente vou dialogar e construir esse entendimento, mas não se trata de uma candidatura. Nós temos outros senadores ali, que são aliados do governo, que têm condições de tocar essa agenda. A escolha do líder do governo no Senado é feita pelo presidente da República. Eu respeito a decisão do presidente e a escolha dele”, afirmou o senador. Marcos Rogério elogiou o trabalho de Bezerra na liderança. Segundo ele, saber dialogar com todos os setores da Casa foi um dos pontos altos do senador. “O líder Fernando fez um trabalho realmente importante. Ele conseguiu entregar muitas pautas que a oposição dava como certa a derrota do governo e ele, com a sua sociabilidade e sua maneira de dialogar com todos os setores, conseguiu aprovar”, ressaltou o parlamentar, que citou a aprovação da PEC dos Precatórios como resultado do trabalho de Bezerra.
“Independente de quem vai ser o líder, é preciso ter em mente a missão de reorganizar a base. Esse ano foi um ano difícil, um ano onde anteciparam o jogo eleitoral. Isso, de alguma maneira, acabou desarticulando a base do governo. Quem assumir tem que identificar quem são os parlamentares que são da base do governo e ouvi-los, identificar quem são os senadores que são independentes, mas que votam a maioria das matérias com o governo. Também é preciso identificar a oposição e ter a capacidade de dialogar claramente, abertamente e com respeito”, indicou aconselhou o senador. Para além da possibilidade de ser líder do governo no próximo ano, o nome de Marcos Rogério ainda é cotado para o governo do Estado de Rondônia. Nesse caso, porém, o parlamentar não contará com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, que já afirmou que só deve se envolver na campanha de quatro Estados.
“Tem estado aí que tem até quatro candidatos que me apoiam. Eu não posso ficar com um. Os outros três vão ficar chateados comigo. Eu estou no segundo turno. Primeiro turno eu não estou com ninguém”, apontou o chefe do Executivo em conversas com apoiadores no último dia 14. Marcos Rogério diz concordar com a abordagem do mandatário do Palácio do Planalto. “Eu acho que o presidente está certo. Ele não pode antecipar as eleições, fazer como a oposição. As eleições serão no ano que vem, a partir das convenções. Até lá, é dialogar com todo mundo e não anunciar apoio antecipado. Eu acho que ele está correto. Não me senti ofendido e preterido por ele em relação a essa situação da sucessão em Rondônia”, completou o senador, que disse que seu foco no momento é na sua filiação ao PL. “Eu estou em uma situação de mudança partidária. Estou em diálogo com o PL. Nos próximos dias eu devo ter essa situação anunciada. A partir desse anúncio, o meu nome estará à disposição do partido, mas eu estou com disposição tanto para servir ao meu Estado como pré-candidato a governador, como para continuar servindo aqui no Senado Federal”, finalizou.
“Independente de quem vai ser o líder, é preciso ter em mente a missão de reorganizar a base. Esse ano foi um ano difícil, um ano onde anteciparam o jogo eleitoral. Isso, de alguma maneira, acabou desarticulando a base do governo. Quem assumir tem que identificar quem são os parlamentares que são da base do governo e ouvi-los, identificar quem são os senadores que são independentes, mas que votam a maioria das matérias com o governo. Também é preciso identificar a oposição e ter a capacidade de dialogar claramente, abertamente e com respeito”, indicou aconselhou o senador. Para além da possibilidade de ser líder do governo no próximo ano, o nome de Marcos Rogério ainda é cotado para o governo do Estado de Rondônia. Nesse caso, porém, o parlamentar não contará com o apoio do presidente Jair Bolsonaro, que já afirmou que só deve se envolver na campanha de quatro Estados.
“Tem estado aí que tem até quatro candidatos que me apoiam. Eu não posso ficar com um. Os outros três vão ficar chateados comigo. Eu estou no segundo turno. Primeiro turno eu não estou com ninguém”, apontou o chefe do Executivo em conversas com apoiadores no último dia 14. Marcos Rogério diz concordar com a abordagem do mandatário do Palácio do Planalto. “Eu acho que o presidente está certo. Ele não pode antecipar as eleições, fazer como a oposição. As eleições serão no ano que vem, a partir das convenções. Até lá, é dialogar com todo mundo e não anunciar apoio antecipado. Eu acho que ele está correto. Não me senti ofendido e preterido por ele em relação a essa situação da sucessão em Rondônia”, completou o senador, que disse que seu foco no momento é na sua filiação ao PL. “Eu estou em uma situação de mudança partidária. Estou em diálogo com o PL. Nos próximos dias eu devo ter essa situação anunciada. A partir desse anúncio, o meu nome estará à disposição do partido, mas eu estou com disposição tanto para servir ao meu Estado como pré-candidato a governador, como para continuar servindo aqui no Senado Federal”, finalizou.
Fonte: Jovem Pan