Policiais civis da 10ª Delegacia de Polícia (Lago Sul) prenderam, nesta quarta-feira (6/4), um foragido do sistema penitenciário envolvido na tentativa de assalto contra o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler. O crime aconteceu no SHIS QI 19, no Lago Sul, em 4 de dezembro do ano passado.
No dia do crime, os dois criminosos invadiram a casa da vítima. Armados, os assaltantes renderam o ministro e a filha dele e o trancaram em um cômodo da residência, quando foram surpreendidos por um segurança armado da casa e fugiram.
Após os fatos, policiais civis identificaram os dois envolvidos. Um deles foi preso pela 10ª DP em 7 de janeiro, em Central do Maranhão, município distante cerca de 200km da capital maranhense. Com a prisão do primeiro assaltante, os investigadores conseguiram localizar o segundo autor, em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF, foragido do Centro de Progressão Penitenciária (CPP).
Segundo a PCDF, os assaltantes acumulam passagens por crimes contra o patrimônio e, inclusive, alguns desses registros estão relacionados a crimes praticados também no Lago Sul. A operação contou com o apoio de agentes da 30ª Delegacia de Polícia (São Sebastião) e da Divisão de Operações Aéreas (DOA).
Relembre o caso
O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Benjamin Zymler foi vítima de tentativa de roubo no Lago Sul, onde vive com a família, no final do ano passado. Na ocasião, dois homens invadiram a residência, anunciaram o assalto e o renderam apontando uma arma para a cabeça dele.
A abordagem ao magistrado ocorreu por volta das 15h30 e o crime só não se consumou porque a cadela da família começou a latir. “A nossa cachorra começou a latir, e atraiu a atenção da vigilância da rua. Quando eles viram o vigilante, fugiram”, contou o ministro. “Ela é da raça spitz alemão, preta, e acompanhou os bandidos, latindo, durante todo o percurso que fizeram dentro de casa. Foi isso que chamou a atenção”, ressaltou.
Durante todo o tempo em que a dupla de assaltantes ficou em casa, o ministro teve a arma apontada para a sua cabeça. “Demorou cerca de 15 minutos”, diz. Para ele, a cena foi um filme de terror. “Foi traumatizante, mas ainda bem que não houve nada mais sério”, lembrou.
Fonte: Correio Braziliense