O Minas Tênis Clube entrou na seleta lista de tricampeões nacionais consecutivos do voleibol feminino. Nesta sexta-feira (29/4), a equipe de Belo Horizonte venceu a final “pão de queijo” contra o Praia Clube, de Uberlândia, também rival nos títulos anteriores, e faturou o terceiro troféu em sequência da Superliga. No segundo duelo da decisão, no Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, o placar foi de 3 sets a 1, parciais de 26/24, 18/25, 25/15 e 25/17.
Campeão nas temporadas 2018–19 e 2020–21 — a edição de 2019–20 foi cancelada devido à pandemia da covid-19 —, o Minas ganhou o tri seguido diante do adversário caseiro e vingou em grande estilo um revés do início da temporada, quando foi vice do Sul-Americano de Clubes, também em Brasília, em outubro de 2021, justamente para o rival de Uberlândia.
No Nilson Nelson abarrotado de torcedores — o público foi de 9.129 pagantes —, o Praia Clube ameaçou uma maré alta diante do Minas. Intenso, o aurinegro deu trabalho e chegou a abrir boas frentes em duas oportunidades, uma delas na reta final do primeiro set, quando teve 23 x 20 a seu favor. O time da capital mineira, porém, foi encontrando o ritmo e, com um impressionante poder de reação, virou para 26 x 24 e largou na frente.
A parcial acachapante provocou efeito no jogo dos dois times. Animado com a proximidade do título nacional, o Minas conseguiu abrir outra vantagem nos primeiros lances do quarto set. O Praia, por sua vez, sentiu bastante e não conseguiu acompanhar o ritmo do rival. Com isso, o time de Belo Horizonte apenas seguiu o script. Vibrando mais em cada bola no chão, a equipe fechou o período em 25 x 17, o jogo em 3 sets a 1 e a final em 2 x 0.
A vitória do Minas em dois jogos, dispensando o terceiro da melhor de três, quebrou todos os prognósticos da equilibrada decisão da Superliga. O encontro dos dois melhores times da temporada foi de jogos duros, mas o quinto título da equipe de Belo Horizonte veio com triunfos imponentes na capital federal. Feito digno de quem, agora, ostenta uma dinastia no vôlei nacional.
Fonte: Correio Braziliense