O Ministério Público entrou com uma representação na Justiça Eleitoral contra o diretor-geral do DFTrans, Marco Antônio Campanella, por suposto uso da máquina pública em favor do Partido Pátria Livre. O PPL é presidido no DF por Campanella.
O desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do DF, Cleber Lopes de Oliveira, concedeu prazo de cinco dias para que Campanella apresente defesa. Nesse período, o diretor também terá que apresentar à Justiça Eleitoral o contrato do DFTrans com a empresa Paulista Serviços Transporte Ltda. A instituição tem entre seus empregados vários filiados do PPL.
Marco Antônio Campanella disse que está tranquilo e que a defesa já está pronta. Ele afirmou que vai esclarecer a todos os questionamentos e que dará a resposta no prazo estipulado pela Justiça.
Em abril deste ano, o diretor publicou na página dele na internet uma foto de um encontro entre ele e lideranças comunitárias de Planaltina para tratar de filiação ao PPL. A imagem mostrava Campanella reunido no gabinete dele no DFTrans.
O texto publicado junto com a foto dizia que o partido “continua o trabalho de união com importantes lideranças comunitárias”. Na ocasião, um presidente de associação recebeu convite para entrar para o PPL. Ao fim do encontro, ele disse que a filiação estava “a caminho”.