Ah, o amor. Só de pensar nele (mesmo se você não estiver mais apaixonado) sua comida fica mais doce.
Num experimento, pesquisadores da Universidade de Singapura dividiram voluntários em três grupos: um teria de escrever sobre um caso de amor, outros sobre uma situação em que sentiramciúmes, e outros escreveriam sobre os principais problemas do país. Em seguida, todos ganharam sobremesa – e tiveram de classificar quão doce estava. Quem havia escrito sobre amor achou a comida bem mais doce do que os outros. E ciúmes não tinha nada a ver com amargura: quem escreveu sobre isso não sentiu um gosto mais amargo nos doces. Só achou tão doce quanto quem havia discutido os problemas de Singapura.
O palpite dos pesquisadores é que essa mudança no paladar seja culpa do sistema de recompensa do cérebro. Tanto o açúcar quanto o amor ativam o córtex cingulado anterior, uma região que desempenha um papel na antecipação da recompensa. “Portanto, é possível que, quando experimentamos um amor, o córtex cingulado ative representações associadas ao doce. E assim deixa o sabor mais doce, mesmo se não for de fato mais doce” explica a pesquisa.
Não é uma doçura esse tal de amor?