Prisão de Tuluá, no Valle del Cauca, na ColômbiaInpec/Governo da Colômbia
Um incêndio dentro de uma prisão na Colômbia deixou 49 mortos e 30 feridos até o momento, segundo o informado nesta terça-feira (28) pelo general Tito Yesid Castellanos, diretor do Instituto Nacional Penitenciário e Prisional (Inpec) do país.
Segundo o responsável, houve uma tentativa de motim no pavilhão número 8 do presídio de Tuluá, no departamento de Valle del Cauca, onde se encontram 1.267 detentos. Ele acrescentou que os internos estão recebendo apoio do Corpo de Bombeiros e da Polícia e as causas do motim estão sendo investigadas.
“Estamos falando de presos de segurança média, mas ainda estamos identificando as vítimas. Alguns dos guardas prisionais ficaram feridos, mas não temos vítimas entre eles. O fogo foi controlado e neste momento não registramos nenhum prisioneiro fugitivo”, disse Castellanos.
Por sua vez, o presidente Iván Duque lamentou os acontecimentos: “Estou em contato com @DInpec, general Tito Castellanos e demos instruções para realizar investigações para esclarecer esta terrível situação. Minha solidariedade às famílias das vítimas”, ele escreveu em sua conta no Twitter.
Enquanto isso, o presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, enviou suas “condolências às famílias” dos prisioneiros mortos durante o incêndio e alertou que o ocorrido “força um repensar completo da política carcerária” no país.
“O Estado colombiano tem visto a prisão como um espaço de vingança e não de reabilitação. O que aconteceu em Tulua, como o massacre de La Modelo, obriga a um repensar completo da política carcerária diante da humanização da prisão e da dignificação do preso”, disse Petro escreveu em sua conta no Twitter.