Decisão do TJ determina que suspeito fique preso por tempo indeterminado.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) decidiu na noite deste sábado (30) converter a prisão em flagrante em prisão preventiva de Walisson Santos Lemos, suspeito de matar a professora Christiane Silva Mattos, de 37 anos. Ela foi encontrada morta na última quinta-feira (28) no estacionamento do Parque da Cidade, em Brasília. Pela decisão do juiz Mário Henrique da Silva, o homem deverá ficar preso por tempo indeterminado, enquanto o caso é apurado.
Pela legislação brasileira, quando um suspeito é preso sem ter sido condenado, é necessário que haja uma decisão judicial para definir o período pelo qual ele será mantido na prisão até que o caso seja julgado. O advogado de Walisson, Álvaro Gustavo Chagas, informou que vai recorrer da decisão para que seu cliente possa responder em liberdade.
Chagas disse que conversaria com o suspeito na tarde deste domingo. A defesa não informou a versão de Walisson para ter cometido o crime. Depois de ter sido detido na última sexta-feira (29) em Santa Maria, região administrativa do Distrito Federal, o homem apresentou à polícia três versões para o crime.
“Nesse momento é um pouco prematuro [dar uma versão], pois ainda estamos aguardando produção de prova pela polícia, pelo judiciário. Até a delegada relatou ontem que ainda não tem análise de filmagem. Estou aguardando maiores coletas de provas para dar mais informações”, afirmou o delegado.
A Divisão de Comunicação da Polícia Civil disse que não vai passar mais informações para não comprometer as investigações. A polícia disse que chegou a Walisson por meio de impressões digitais deixadas no veículo da vítima. O advogado do suspeito afirmou, ainda, que segundo o inquérito policial, Walisson possui uma passagem na polícia por “desentendimento com uma ex-companheira”.