Agora é oficial. Um dia após classificar como “especulação” a notícia do jornal francês L’Equipe de que Michael Schumacher estaria em processo de retirada do coma, a assessora do heptacampeão da Fórmula 1, Sabine Kehm, enviou um comunicado admitindo a informação.
A porta-voz explicou que a família e os médicos do Hospital de Grenoble (França) haviam combinado de comunicar à imprensa apenas quando o procedimento fosse concluído. Porém, com o vazamento, Sabine optou por confirmar a informação. O procedimento de retirada do coma consiste na redução gradual dos medicamentos de sedação até que o paciente acorde naturalmente, o que leva em média de duas a quatro semanas.
A porta-voz avisou que não serão dadas informações sobre o decorrer do processo, sugerindo que um novo comunicado será feito apenas quando Schumi acordar.
– A sedação de Michael está sendo reduzida, a fim de permitir o início do processo de despertar, o que pode durar um longo tempo. Para proteção à família, foi originalmente acertado entre as partes interessadas, que fossem estas informações comunicadas apenas quando o processo fosse consolidado. Por favor, note que não serão dadas mais atualizações sobre etapas intermediárias.
Nesta quarta-feira, Schumi completou um mês internado, desde o gravíssimo acidente de esqui que sofreu na estação de Méribel, sudeste da França, no dia 29 de dezembro, quando bateu a cabeça em uma rocha. Após realizarem coletivas nos primeiros dias, Sabine e os familiares do ex-piloto decidiram blindar Michael da imprensa e as informações sobre o quadro do heptacampeão passaram a ser escassas. No comunicado desta quinta-feira, a porta-voz voltou a pedir privacidade, mas ressaltou que a família de Schumacher agradeceu as manifestações de carinho ao redor do mundo.