“Morei em São Paulo e posso dizer: Brasília está tão cara quanto”, reclama a internacionalista Renata Kawabe, 24 anos. Com um grupo de amigos, ela é uma das participantes do primeiro Isoporzinho Brasília. A primeira edição do evento na capital federal reuniu adeptos no Exião, na altura da 105 Sul, neste domingo (9/2). O movimento, que começou no Rio de Janeiro, critica os preços abusivos cobrados por bares e restaurantes. Com o exemplo dado pela capital fluminense, diversas cidades, além de Brasília, aderiram ao protesto.
Reunidos no Eixão do Lazer, pessoas das mais diversas idades apontavam os excessos dos valores cobrados na capital do país. A servidora pública Marta Crisóstomo garantiu que, na última viagem que fez ao exterior, na Europa chegou a gastar menos do que em Brasília, mesmo pagando em euro. “Por isso que considero esse movimento também político: estamos pensando em um bem comum, que respeite o salário que ganhamos.”
A produtora Cláudia Andrade acredita que esse é um dos reflexos ruins da proximidade da Copa. “O turista chega aqui e já fica assustado. Pode até ser que funcione como marketing: se eles voltarem, podem até encontrar preços menores”, brincou. No convite, que veio por meio das redes sociais, a organização pedia isoporzinhos, piscininhas, tendas e também sacos de lixos, para recolhimento dos resíduos ao fim do evento.
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