Com base em informações da Secretaria de Planejamento do Distrito Federal (Seplan), as administrações do DF deixaram de gastar, em 2013, R$ 7,9 milhões do orçamento autorizado pelo governo. O valor que sobrou representa 2,5% do recurso liberado para todas as administrações: R$ 305.640.125.
O prazo para utilizar a verba venceu no dia 31 de dezembro. Agora, o dinheiro que restou volta para os cofres do Governo do DF.
Das 31 regionais do DF, 19 terminaram 2013 com sobras no orçamento superiores a R$ 100 mil. Oito administrações deixaram de gastar quantias que ultrapassam R$ 300 mil, e outras cinco, valores entre R$ 500 mil e R$ 2 milhões.
O administrador do Gama, Adauto de Almeida Rodrigues, diz que tomou posse do cargo no fim de setembro e por isso não conseguiu concluir em 2013 algumas licitações necessárias para empenhar os R$ 169 mil que sobraram do orçamento autorizado para o Gama. Ao todo, foram liberados para a administração R$ 15.368.637.
A administração de Planaltina, região com 181 mil moradores, tinha autorização para gastar cerca de R$ 16 milhões em 2013. A sobra no caixa da regional foi de R$ 1.992.554, o que representa 12,5% do orçamento liberado.
A administração de Taguatinga, onde vivem cerca de 220 mil pessoas, deixou de executar R$ 1.157.649 (5%) dos R$ 23,5 milhões autorizados.
A administração do SIA terminou 2013 sem gastar R$ 676 mil dos R$ 6 milhões liberados.
De acordo com a Seplan, a administração da Estrutural foi a que conseguiu executar a maior parte do orçamento liberado para a regional em 2013. Dos R$ 6.102.980 autorizados, sobraram R$ 2.824.
Em seguida vem a administração de Brasília. A regional deixou de gastar R$ 16 mil dos R$ 12 milhões autorizados.
De acordo com a Seplan, em 2012 foram liberados R$ 304 milhões para as regionais, sendo que R$ 23 milhões (7,5%) não foram gastos.
Para 2014, a verba a autorizada para as administrações vai aumentar 18% na comparação com 2013, informou a Seplan, chegando a R$ 363 milhões.
A Seplan explicou que a distribuição dos recursos para as administrações é feita com base nos gastos de cada administração nos últimos três anos. Disse ainda que a Secretaria de Administração do DF também ajusta o valor a ser destinado para pagamento de pessoal.