Na reunião entre o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff, nesta segunda-feira (10), o tucano apresentou um plano para a realização de oito obras de infraestrutura, ao custo de R$ 3,5 bilhões, para minimizar o problema de abastecimento hídrico no Estado. A avaliação é que as obras não resolverão o problema à curto prazo.
A ministra Miriam Belchior (Planejamento), que acompanhou a reunião, disse que o governador não detalhou as obras. Como resultado do encontro, foi criado um grupo de trabalho entre a União e o Estado para continuar discutindo a questão. O grupo se reúne na próxima segunda-feira (17).
O governo federal poderá arcar com grande parte dos recursos para as obras. No entanto, de acordo com a ministra o montante a ser despendido não foi discutido nesta reunião. Alckmin afirmou que qualquer valor que o governo federal puder contribuir será bem-vindo.
As obras citadas pelo governador paulista são: interligação dos reservatórios Atibainha e Jaguari; construção de dois reservatórios em Campinas; adução dos reservatórios; Estação de Produção de Água de Reuso (EPAR) Sul de São Paulo; EPAR Barueri; interligação do Jaguari com o Atibaia; interligação do Rio Grande com o Guarapiranga; e poços artesianos no Aquífero Guarani.
Após a reunião, Alckmin voltou a dizer que não existe falta de água em São Paulo.
“Não há esse risco [de racionamento]. Nós já temos repetido isso desde o início do ano, nós temos em São Paulo um sistema extremamente forte e nós nem entramos na segunda reserva técnica do Cantareira”, afirmou.