A Caesb afirmou que houve uma obstrução na rede de esgoto. Por volta das 12h30, funcionários da companhia estavam trabalhando para limpar o local. Depois da desobstrução da rede, será feita a secagem da caixa de passagem da CEB. A previsão da Caesb é de que os trabalhos sejam concluídos até as 16h.
O apagão teve início às 9h47. Com a interrupção do serviço, alguns semáforos da W3 deixaram de funcionar e prejudicaram o trânsito na região. A CEB informou que a queda de energia atingiu as regiões do Centro Empresarial Norte, parte do Setor de Rádio e TV, as quadras 2 a 5 da SHN, STN e os edifícios Corporate Financial Center e Number One.
O apagão na Asa Norte acontece quatro dias depois que o Ministério Público abriu inquérito para investigar as constantes quedas de energia elétrica no DF. A 2ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor solicitou na sexta-feira (5) que a Companhia Energética de Brasília e Furnas expliquem a razão das quedas. As empresas têm até a próxima semana para dar respostas ao órgão.
Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgados no final de março apontam a CEB como a terceira pior distribuidora de energia do país. A avaliação foi feita no período de janeiro a dezembro do ano passado.
O ranking é elaborado com base no indicador de Desempenho Global de Continuidade (DGC), que leva em conta o número de horas que o consumidor fica sem energia elétrica durante um período e quantas vezes houve interrupção na unidade consumidora.
No mesmo dia em que a Aneel divulgou o ranking de qualidade de energia, todos os estacionamentos do Parque da Cidade ficaram no escuro. A administração do parque confirmou que houve rompimento de um cabo de transmissão no estacionamento 11.
Também no dia 22 de março, durante a tarde, a queda de uma árvore sobre a rede elétrica na 202 Norte causou um apagão na área central norte em Brasília. De acordo com a CEB, o acidente queimou um disjuntor da subestação 3 e causou o desligamento do sistema. Ao todo, 23 mil unidades consumidoras de energia foram afetadas.
A companhia de Brasília reconheceu que o sistema está defasado e informou que este ano vai investir R$ 213 milhões em linhas de distribuição de energia e nas subestações.