A quantidade de parcelas do Cartão Prato Cheio será ampliada de seis para nove depósitos. A medida foi publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (12) e foi assinada pela secretária substituta do Desenvolvimento Social, Ana Paula Soares Marra.
Atualmente, 35.240 pessoas estão inscritas no programa, que concede o benefício de R$ 250 para serem gastos com alimentação em estabelecimentos do ramo. O cartão foi criado em maio de 2020 para auxiliar famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, inscritas no Cadastro Único (Cad-Único).
A PDAD (Pesquisa por Amostras de Domicílios), publicada nesta semana, aponta que em de 206 mil residências no DF, os moradores relataram que deixaram de fazer alguma refeição por falta de dinheiro para comprar comida.
A preferência na concessão do benefício é para famílias chefiadas por mulheres com crianças até seis anos, pessoas com deficiência ou idosos. Quanto a renda, o recorte é para grupos familiares que recebem até meio salário mínimo por pessoa, o equivalente a R$ 606. A solicitação pode ser feita nos Centros e Referência de Assistência Social (Cras).
A mudança vem na esteira de reajuste anunciados pelo governo local depois da divulgação da escalada da inflação no DF para o mês de abril. Os dados apresentados pela Codeplan (Companhia de Planejamento) nessa quarta (11), apontam uma alta nos preços de 1,21% na comparação com o mês anterior.
O grupo dos alimentos e bebidas representou uma variação de 1,08%. Por isso, durante a tarde, o governador Ibaneis Rocha publicou nas redes sociais que iria aumentar o valor do auxílio-alimentação de todos os servidores-públicos do DF. O benefício, que era de R$ 394,50, passou para R$ 640.