Aprovado o texto da reforma da Previdência na Comissão Especial, as atenções agora se voltam para o Plenário, última fase de tramitação na Câmara. Com o recesso parlamentar se aproximando, no dia 18 de julho, o Governo corre contra o tempo.
Para não ser adiada para o segundo semestre, a pauta precisa ser votada na próxima semana. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, disse que espera uma aprovação, pelo menos, do primeiro turno.
Por ser uma PEC, ou seja, uma Proposta de Emenda à Constituição, no plenário a reforma precisa ser aprovada em duas votações com uma maioria de 308 votos.
Os próximos dias devem ser de pressões de categorias, como a dos policiais, sobre o relator, deputado Samuel Moreira, para que ele ceda em alguns pontos. O objetivo do Governo, no entanto, é evitar novas desidratações ao texto.
De acordo com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o ideal é de que na próxima terça-feira (9), o quórum do plenário tenha em torno de 490 dos 513 deputados para garantir uma margem de segurança e não correr risco de derrota.