A inauguração da Apple Store física no Rio de Janeiro – a primeira na América Latina – acontece no sábado, no shopping Village Mall, e rumores sugerem que o evento pode contar inclusive com a presença de Tim Cook, CEO da companhia.
A loja segue à risca o padrão das americanas e, segundo a Apple, foi montada no Rio porque o shopping ofereceu condições mais vantajosas. O formato é quase idêntico ao da loja do Fashion Show Mall de Las Vegas, que recentemente foi reformada e ganhou desenho mais sóbrio. Não há extravagâncias arquitetônicas como as escadas de vidro ou as grandes estruturas da loja da Quinta Avenida em Nova York. A exemplo do que se vê lá fora, aqui há Wi-Fi gratuito, com 10 Mbps de velocidade.
A divisão dos departamentos é feita ao estilo pavilhão: metade para vendas, metade para serviços. A vitrine tem aproximadamente 30 metros, o que a transforma em uma das maiores entre as lojas em shoppings em nível mundial. Assim como as outras, a Apple Store brasileira vai oferecer workshops e ainda prepara uma promoção especial para o lançamento: os primeiros clientes a visitarem a loja no sábado ganharão 1.500 camisetas estilizadas.
Para a inauguração, a Apple contratou 45 funcionários e destinou a profissionais estrangeiros a maioria dos postos de comando. Alguns dos brasileiros que compõem a equipe foram a Cupertino, na sede da empresa, para um treinamento específico, mas o assunto não é bem-vindo tanto para a Apple quanto para os funcionários, que evitam comentar o processo de seleção.
A chegada da primeira Apple Store da América Latina tem mais efeito de marketing do que qualquer outra coisa. Acontece que os preços cobrados pelos 140 produtos – iPhone, iPad, iPod, Mac etc. – que estarão disponíveis na unidade serão os mesmos vistos nas varejistas espalhadas pelo país. O Mac Pro, por exemplo, é vendido na loja a partir de R$ 13.000. Nos EUA, o mesmo produto pode ser comprado por US$ 3.000.
(Foto: Loja da apple)