05/06/2017. Credito: Minervino Junior/CB/D.A Press. Brasil. Brasília - DF. Apresentação de Lucas Alves de Oliveira, acusado de matar o DJ Yago, na 5ª Delegacia de Policia.
Após o advogado negociar com um delegado, estudante de direito foi levado à unidade policial, onde admitiu ter matado um DJ Yago Sik com dois tiros à queima-roupa. No entanto, ele alegou que só queria ‘dar um susto’ no desafeto
Assassino confesso do DJ Yago Sik, 23 anos, o universitário Lucas Albo, 22, será transferido hoje para o Complexo Penitenciário da Papuda. Ele passou a noite nas dependências do Departamento de Polícia Especializada (DPE), após ser preso em casa. Ele decidiu se entregar depois de uma longa negociação do advogado com o delegado Rogério Oliveira, chefe da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central). Em depoimento, o estudante de direito disse que não tinha a intenção de matar, mas apenas “dar um susto”. No entanto, os investigadores trabalham com a teoria de crime premeditado.
A tese é reforçada pelas circunstâncias do crime — ocorrido no início da manhã de domingo, no Conic, após uma festa — e por provas colhidas nos últimos três dias. “Houve uma briga na festa e o Lucas foi retirado da boate. Ele foi em casa e, horas depois, regressou AO cONIC. Lá, ficou esperando, na espreita, a vítima. A principal motivação, até agora, é o ciúme. Não trabalhamos com outra hipótese”, detalhou o delegado-chefe. Antes de matar Yago com dois tiros à queima-roupa — um deles na cabeça —, Lucas mandou dezenas de mensagens, via WhatsApp, à então namorada, com xingamentos e ameaças de morte. Os envios aconteceram entre 3h27 e 5h51 (veja imagem ao lado). Em depoimento, o acusado confirmou a autoria: “Enviei, sim”.