O Sindicato das Autoescolas do Distrito Federal (Sindauto) promoveu, nesta quinta-feira (13), um ato em frente ao Congresso Nacional para protestar contra a obrigatoriedade da adoção de aulas em simuladores nos cursos, que entra em vigor este ano.
O grupo, com cerca de 500 carros, pede que parlamentares votem a favor de projeto que prevê a extinção da obrigatoriedade dos simuladores.
O presidente do Sindauto, Francisco Joaquim Loiola, alega que as aulas com simuladores, que devem ser ministradas antes das aulas práticas, não têm efetividade comprovada. Ele também afirma que há um alto custo na compra dos equipamentos e que nem todas as autoescolas brasileiras têm condições de adquirir as máquinas.
“Os simuladores têm cunho político e econômico. Eles não vão reduzir em nada os acidentes. O que reduz é um curso correto, com mais aulas e estradas em melhores condições”, disse. “Os simuladores aumentarão, em média, 40% do custo do curso. Custo este que será repassado integralmente ao aluno.”
Os donos de autoescolas do DF ainda pedem que o Detran adote a biometria para registrar a presença dos alunos. Segundo os empresários, isso evitaria fraudes e garantiria todas as aulas aos alunos.