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Banco Central eleva juros para 9,25%, no maior ciclo de altas desde 2002, com o país em recessão técnica

A taxa básica, a Selic, estava em 2% no início do ano e deve continuar subindo com a inflação persistente

BRENNA FERREIRA por BRENNA FERREIRA
08/12/2021 | 23:20
em Destaque, Economia, Notícias, Política, Regiões
Banco Central eleva juros para 9,25%, no maior ciclo de altas desde 2002, com o país em recessão técnica

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BRASÍLIA — O Banco Central (BC) decidiu elevar a taxa básica de juros, a Selic, de 7,75% para 9,25% nesta quarta-feira. Com isso, o atual ciclo de alta se torna o maior desde 2002, antes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir o cargo.

De olho na inflação de 2022, que já ameaça fugir da meta, o Banco Central tem sido mais duro na alta dos juros. Do menor patamar da história de 2% em janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) foi aumentando o ritmo de alta em cinco reuniões seguidas, até chegar no ajuste de 1,5 ponto percentual (p.p) em outubro e repeti-lo nesta quarta-feira, totalizando sete altas consecutivas.

 

Flourish logoA Flourish chart

 

Com magnitude de 7,25 p.p, o atual ciclo só não supera a escalada de 18% para 26,5% que aconteceu de outubro de 2002 até fevereiro de 2003 na esteira de um temor do mercado com a presidência de Lula.

A constante alta da inflação registrada durante todo o ano tem vários fatores, como os choques de preços de combustíveis e alimentos, que afetam toda a cadeia. Há também a incerteza fiscal, que causou confusão no mercado e fez as projeções de PIB, juros e inflação se deteriorarem tanto para 2021 e 2022.

Analisando esse cenário, o Copom sinalizou mais uma alta de 1,5 p.p na próxima reunião, levando a Selic para 10,75% ao ano. No comunicado, o Comitê deixou claro que vai seguir na estratégia de subir os juros até que o processo de desinflação se consolide e as expectativas fiquem ancoradas ao redor das metas.

“O Copom considera que, diante do aumento de suas projeções e do risco de desancoragem das expectativas para prazos mais longos, é apropriado que o ciclo de aperto monetário avance significativamente em território contracionista”, diz o comunicado.

Marilia Fontes, sócia-fundadora da Nord Research, acredita que esse trecho do comunicado mostra uma posição mais dura do Banco Central contra a inflação. No comunicado passado, o BC falava que “neste momento” a alta de juros era apropriada, uma avaliação mais branda do que a atual.

— Ele teve que apertar o discurso e possivelmente terá que entregar uma Selic maior do que gostaria por esse custo de desancoragem das expectativas. Achei uma decisão mais dura, mais austera do Banco Central — disse.

Preocupação com fiscal

A questão fiscal foi mais uma vez ressaltada no comunicado, assim como na última reunião do Comitê. O BC voltou a alertar que prolongamentos das políticas fiscais de resposta à pandemia que piorem a trajetória fiscal podem elevar os prêmios de risco, se traduzindo em juros mais altos.

“Apesar do desempenho mais positivo das contas públicas, o Comitê avalia que questionamentos em relação ao arcabouço fiscal elevam o risco de desancoragem das expectativas de inflação, mantendo a assimetria altista no balanço de riscos. Isso implica maior probabilidade de trajetórias para inflação acima do projetado de acordo com o cenário básico”, diz o documento.

Ex-diretor do Banco Central, Alexandre Schwartsman ressalta que, olhando em retrospecto, a autoridade monetária pode ter demorado demais para começar a subir os juros de forma mais agressiva. Segundo ele, no entanto, o principal fator para a aceleração da inflação foi a questão fiscal, que culminou com a promulgação da proposta de emenda constitucional (PEC) dos Precatórios, nesta quarta-feira.

— A PEC dos Precatórios é o abandono do regime fiscal brasileiro pós-teto de gastos. Um regime fiscal desenhado para durar 10 anos foi demolido em cinco. Isso significa que não tem mais nenhuma garantia de reverter a trajetória de endividamento, e isso será resolvido por meio da inflação — explica.

Isso porque com a inflação mais alta que a Selic, a arrecadação do governo sobe mais que os juros da dívida pública.

— Manter o teto de gastos eventualmente transformaria os déficits em superávits e mudaria a trajetória de endividamento do governo. Mas agora o BC vai usar a política monetária para controlar a dívida. Este ano a gente pagou taxa de juros real negativa.

Economia mais fraca

O movimento do BC, que deve continuar no próximo ano, tem efeitos além da inflação. Com juros mais altos, a atividade também se retrai e as expectativas já não são boas. O mercado espera crescimento de 0,51% no PIB em 2022 e inflação em 5,02%, acima do teto da meta de 3,5%, que tem intervalo de tolerância de 1,5 p.p para cima ou para baixo.

Além disso, o país já está em recessão técnica, configurada por dois trimestres de resultado negativo no PIB. Com a autonomia, o BC ganhou como metas secundárias a suavização das flutuações do nível de atividade e o fomento ao pleno empregoNo comunicado, o Copom vê que a atividade econômica brasileira mostra “evolução moderadamente abaixo da esperada”. No cenário externo, o ambiente é “menos favorável” com alguns bancos centrais das principais economias do mundo sinalizando cautela frente à inflação mundial.

“Além disso, a possibilidade de nova onda da Covid-19 durante o inverno e o aparecimento da variante Ômicron adicionam incerteza quanto ao ritmo de recuperação nas economias centrais”, aponta o comunicado.

O Santander projeta que a Selic chegará a 12,25% em 2022, com inflação de 5,8% e crescimento do PIB em 0,7%. Maurício Oreng, superintendente de pesquisa macroeconômica do banco, ressalta que o BC acertou ao mirar na desancoragem de expectativas.

— O BC está respondendo à altura do aumento dos riscos inflacionários e principalmente está realmente mostrando preocupação com o processo de desancoragem das expectativas — apontou.

Rafael Cardoso, economista-chefe da Daycoval Asset explica que com uma atividade econômica desaquecida, os agentes ficam com mais dificuldade de repassar a alta dos preços, o que ajuda a diminuir a inflação, mas o BC tem que ficar atento para a desancoragem.

O mercado vem subindo suas expectativas de inflação em todos anos até 2024, o que levanta um medo de que o BC não conseguirá cumprir as metas de inflação no futuro próximo. Ele espera que mais duas altas de 1,5 p.p na Selic, chegando a 12,25% no início de 2020 seriam suficientes.

— O Banco Central vai ter que mostrar um compromisso um pouco mais duro e por isso a gente acredita que a princípio ele vai seguir nesse ciclo de 1,5 p.p em 2022. Tem esse argumentos do lado contrário, da atividade, mas a briga do BC não é com a meta de 2022 ou 2023, é uma briga de desancoragem — ressaltou Cardoso.

No cenário básico do Copom, a inflação ficaria em 10,2% neste ano, 4,7% no próximo e em 3,2% em 2023. É uma revisão para cima na comparação com a reunião anterior, quando as projeções estavam em 9,5%, 4,1% e 3,1% respectivamente.

Já as taxas de juros ficariam em 11,75% durante 2022, já fechando o próximo ano com redução para 11,25%. Em 2023, a Selic voltaria para o patamar de 8%.

Efeitos serão sentidos nos próximos meses

Ex-membro da equipe econômica de Paulo Guedes e economista-chefe da XP, Caio Megale afirma que os efeitos da alta dos juros na inflação normalmente levam alguns meses para começar a ser sentidos, de modo que a consequência dos últimos apertos monetários do BC deve ser percebida ao longo do ano que vem.

Ele acredita que, conforme a demanda desacelerar e a inflação começar a se acomodar, o BC poderá ter espaço para baixar os juros, talvez no final de 2022. Para isso, no entanto, será preciso que o novo governo tenha um projeto claro de recuperação da política fiscal.

— Nossa projeção é que a Selic chegue a 11,5% até março e que o BC comece a cortar a taxa em dezembro. Esse patamar de 11,5% é um juro que freia a economia e não pode ficar por muito tempo. Quanto mais responsável for a política fiscal, principalmente para além de 2022, mais espaço o BC vai ter para cortar os juros a partir de 2023.

Ano que vem é ‘batalha perdida’

Para Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, o Banco Central voltou a deixar claro que a questão fiscal continua sendo um elemento de preocupação, e que o desafio é trazer a inflação para o centro da meta, sem gerar impactos tão graves para o crescimento econômico no próximo ano.

— O foco central hoje não é só o ano que vem, que já é uma batalha perdida. Trazer a inflação para a meta em 2022 demandaria uma taxa de juros muito mais agressiva, na casa de 14%, que viria às custas de uma recessão. Estamos falando de queda no PIB de pelo menos 1%. Os esforços do BC estão concentrados em tentar trazer a inflação para a meta em 2023 — destaca Vale.

Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, acrescenta que 2022 será um ano de transição, e que o país só deverá encontrar um equilíbrio apenas em 2023.

— O BC está nesse jogo de entender até onde vai com os juros para ao mesmo tempo não prejudicar tanto a atividade econômica. Existem vários choques previstos para o ano que vem que vão continuar jogando a inflação para cima, como novos reajustes de energia e combustíveis, além da recuperação do setor de serviços. Mas acredito que serão pressões menores que em 2021.

Fonte: O Globo

Tags: #Bancocentral#taxadejurosinflaçãoselic

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